Definição de economia política
Miscelânea / / July 04, 2021
Por Florencia Ucha, em agosto 2013
O economiapolítica é um ramo da economia que se concentra no estudo desenvolvimento das relações sociais inerentes à produção, as leis que a regem, a distribuição de riqueza, mudança e consumo de bens na comunidade, em cada uma das etapas correspondentes ao crescimento.
Ramo da economia, interdisciplinar, que estuda o desenvolvimento das relações sociais envolvidas no processo de produção e as leis que o regem.
É um ramo interdisciplinar, ou seja, interage e colabora com outras disciplinas, e como conseqüência que atende elementos sociológicos e políticos torna-se mais ampla do que uma simples análise econômico.
É elevado ao caráter de ciência histórica porque aborda as condições e as razões da origem, evolução e mudança que ocorrem nas formas sociais de produção.
Como os altos e baixos políticos impactam positiva ou negativamente
A relação economia-poder político e como seus altos e baixos impactam diretamente a economia de um determinado lugar, para melhor ou para pior, é claro, é o seu centro de interesse e análise.
É assim que durante o século XVIII e até o final do século XIX o conceito de economia política foi utilizado para referem-se ao que se entendia por economia na época, com especial destaque para a parte normativo.
Agora, hoje, quando falamos de economia política, entende-se que estamos nos referindo a essa parte do ciências sociais que tratam do estudo das relações entre a sociedade, os mercados, o estado e as pessoas, especificamente, estudar o administração do estado considerando os componentes econômico, sociológico e político.
Como consequência, a economia política toca os interesses econômicos das pessoas e a política é que não existe uma economia política única.
A sociedade se divide em várias classes sociais, muitas delas antagônicas, e é assim. É impossível haver uma economia política única para todas as classes que existem: classe alta, burguesia, proletariado.
As relações de produção que existem entre os homens são geradas no processo de produção de bens materiais e a economia política trata do estudo e determinação das leis. que ocupam o primeiro lugar no desenvolvimento de ditas relações que também estão em associação direta com as forças de produção, que, juntamente com as relações de produção, constituem a Modo de produção de uma unidade socioeconômica.
O conceito de economia política tem sido usado na cultura ocidental desde o Século XVII, embora, com algumas diferenças no que diz respeito ao uso que lhe atribuímos hoje.
Evolução do conceito
Nos primórdios citados, era utilizado para abordar a questão das relações de produção que eram estabelecido entre as classes sociais mais importantes da época: burgueses, proletários e proprietários de terras.
Na calçada em frente ao que o Fisiocracia, corrente que garantiu o funcionamento satisfatório da economia caso não houvesse intervenção do Estado, a economia política promoveu o teoria valor-trabalho, como origem de qualquer riqueza, sendo o trabalho justamente a verdadeira causa do valor.
Por volta do século XIX o conceito exposto no parágrafo anterior começou a se tornar obsoleto, principalmente por aqueles que não queriam fornecer um posição de classe da sociedade, e por exemplo o conceito de economia simplesmente começou a ser sustentado, o que trouxe consigo um mais matemática.
Entretanto, hoje, o conceito que nos preocupa é bastante utilizado quando se refere a aqueles trabalhos multidisciplinares que incluem ciências como sociologia, política, direito e comunicação, entre outros, e que tentam explicar como contextos políticos, ambientes e instituições afetam o comportamento dos mercados econômicos.
Escolas econômicas de economia política diferem de acordo com o paradigma que seguram, por um lado o paradigma de distribuição, tal é o caso de liberalismo, socialismo, anarquismo, O comunismo e conservadorismo, porque concentram seu interesse em como os custos e benefícios sociais e os custos e ganhos de capital devem ser distribuídos.
Enquanto aqueles que seguem o paradigma de produção, entre elas: comunitarismo, individualismo e coletivismo, estão interessados nos princípios nos quais a sociedade se apoiará ao determinar o que produzir e como fazê-lo.
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