Conceito em Definição ABC
Miscelânea / / July 04, 2021
Por Javier Navarro, em outubro 2018
Em seus vários formatos o livro É um dos elementos que mudou a história da humanidade. Antes de seu surgimento, as palavras só tinham dimensão oral e, quando os primeiros alfabetos foram inventados, já era possível traduzir as palavras para a escrita. Pessoas que conheciam a técnica de escrevendo foram os escribas.
Do Antigo Egito à Idade Média
A sociedade egípcia antiga tinha um alto nível de complexidade. O escriba era um profissional que servia ao faraó e que realizava diversas atividades relacionadas à escrita: ele transcreveu as ordens dos padres e chefes de estado, registraram informações sobre as atividades comerciais, levaram uma registro das ofertas, escreveu textos fúnebres, etc.
Aqueles que realizavam essas tarefas faziam parte da elite social e para acessar esse conhecimento um longo processo de Aprendendo.
Seu equipe de trabalho Consistia em uma paleta na qual havia dois orifícios para o pigmento vermelho e preto, um porta-pincel feito de cana e um pincel de cana (em seu bolsa de trabalho o escriba também carregava pedras que eram usadas para esmagar pigmentos e uma tigela de água onde você poderia molhar o Escovar).
No mundo grego e romano, o escriba ficava encarregado de tomar notas ditadas pelos líderes e por isso os romanos o chamavam de notarius.
Eles escreveram em tablets de Madeira e estes foram reescritos mais tarde em rolos de papiro. Tanto gregos quanto romanos escreveram usando um cálamo de ponta delgada (o cálamo começou como vegetal, mas acabou sendo feito de bronze).
Durante o longo Idade Média na Europa, os mosteiros cristãos eram os centros de aprendizagem. Os escribas eram monges que se dedicavam a copiar e ilustrar os manuscritos. A sua atividade desenvolvia-se no scriptorium dos mosteiros. Eles foram capazes de copiar obras escritas em vários idiomas, geralmente latim, grego e hebraico.
Eles estavam familiarizados com as técnicas de escrita e em seu trabalho era muito importante que as linhas fossem retas e as letras totalmente legíveis. Eles realizavam uma atividade meticulosa e geralmente escreviam três ou quatro páginas em um dia de trabalho.
Esta atividade foi se especializando com o tempo e foi mantida até o surgimento da imprensa no século XV.
Os avanços tecnológicos provocam mudanças sociais de forma quase imediata. Assim, antes da invenção da imprensa, tudo o que era escrito e desenhado era feito à mão e com o surgimento da imprensa essa atividade deixou de fazer sentido.
As primeiras impressoras eram aparelhos nos quais letras de metal eram movidas para criar novas palavras. Com o aparecimento dessas máquinas, a atividade manual do escriba perdeu seu significado original.
Fotos do Fotolia: aen_seidhe / xunantunich
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