10 exemplos de histórias curtas
Miscelânea / / November 09, 2021
Contos
As contos são contos que podem ser histórias, fábulas, mitos ou legendas. Algumas dessas histórias são escritas e outras transmitidas oralmente.
O conto tem como função entreter, mas também ensinar algo ou transmitir valores ou crenças.
Apesar de sua brevidade, a maioria dos contos tem a seguinte estrutura:
Exemplos de contos
- Os três Porquinhos
Na floresta viviam três porquinhos que resolveram construir uma casa cada um, para se protegerem de um lobo que rondava por ali. Um dos porquinhos fez sua casa de palha; outra, de madeira e outra, de tijolos.
Um dia, o primeiro porquinho viu o lobo se aproximando e correu para sua casa de palha. O lobo soprou, derrubou-a e o porquinho correu para a casa de madeira onde morava seu amigo.
O lobo foi para a casa de madeira, mas desta vez ele soprou com mais força e a derrubou também. Os dois porquinhos fugiram para a casa de tijolos do outro amigo.
O lobo também foi até a porta dessa casa, mas quando ele soprou, não conseguiu derrubá-la. Os três porquinhos estavam muito felizes.
Este é um conto popular que busca transmitir uma moral: quando uma pessoa se esforça, obtém melhores resultados.
- A cartomante
Em uma praça pública havia um homem que se dizia adivinho e as pessoas o consultavam sobre o que aconteceria no futuro. Mas um dia um vizinho da cartomante se aproximou dele e lhe disse que alguns ladrões haviam invadido sua casa e que haviam roubado tudo. O adivinho, desesperado, saiu correndo, mas um homem o deteve e perguntou: "Se você é adivinho, como não poderia saber que eles iam te roubar?" O adivinho não sabia o que responder.
Esta é uma fábula de Esopo, um grego que viveu entre 600 AC. C. e 564 a. C., e, portanto, contém uma moral: ninguém pode realmente saber o futuro.
- Pedro e o lobo
Pedro era um pastor que sempre levava suas ovelhas para o campo. Um dia, ele estava muito entediado e resolveu fazer uma piada: começou a gritar que vinha um lobo, mas, na verdade, não havia nenhum.
As pessoas da aldeia correram para ajudar Pedro, mas quando chegaram só viram Pedro rindo alto. Os aldeões lhe disseram que ele não podia mentir sobre essas coisas e que não era bom fazer essas piadas.
No dia seguinte, Pedro repetiu a piada e os aldeões o desafiaram novamente. Dias se passaram e Pedro continuou conduzindo suas ovelhas para o pasto. Um dia ele estava no campo e viu um lobo se aproximando, então Pedro começou a gritar por socorro.
Desta vez, os aldeões não acreditaram nele. Então o lobo atacou algumas de suas ovelhas e Pedro fugiu. Daquele dia em diante, Pedro não voltou a contar mentiras.
Essa fábula é atribuída a Esopo, mas não se sabe ao certo se ele é o autor. Como todas as fábulas, procura transmitir uma moral: não é certo mentir e enganar as pessoas.
- A galinha dos ovos de ouro
Em uma fazenda vivia um casal que tinha várias galinhas. Um dia a mulher entrou no galinheiro e viu que uma galinha não havia botado um ovo comum, mas sim um ovo de ouro.
Os dias se passaram e a galinha botou um ovo de ouro por dia. O homem decidiu que deveriam matar e abrir a galinha, pois acreditava que havia ouro dentro. A mulher concordou.
Mas quando o abriram, perceberam que era uma galinha como outra qualquer.
Esta fábula também contém uma moral: não seja ambicioso.
- O velho, o menino e o burro
Um dia, um menino e seu avô foram dar um passeio nas montanhas e pegaram um burro. O menino estava montado no burro e o avô estava andando. Quando chegaram a uma cidade, os moradores do local começaram a criticá-los, pois não acreditavam que a criança estava em cima do burro e o velho tinha que andar. Então o menino e o avô decidiram que o velho iria montar no burro.
Chegaram a outra cidade e os moradores deste lugar começaram a criticá-los, pois não acreditavam que a criança andava tanto. Então eles decidiram que os dois iriam montar no burro.
Mas eles chegaram a outra cidade e os habitantes deste lugar começaram a criticá-los, por acharem que o animal estava carregando muito peso. Então o menino e o avô decidiram que os dois iriam caminhar.
Finalmente, eles chegaram a outra cidade, e os moradores riram deles porque ninguém estava montando o burro.
Este conto tradicional tem uma moral: não dê ouvidos às críticas e ao ridículo dos outros.
- O colar
Antes, apenas o céu e a água existiam, mas a Terra ainda não havia sido criada. Um deus, Obatalá, pediu a Olorun, o rei do céu, permissão para criar a terra. Olorun concedeu-lhe permissão e deu-lhe um colar de ouro, a concha de um caracol cheia de areia, um gato, uma galinha e uma semente.
Obatalá desceu o colar do céu para a água e começou a despejar a areia na água. A galinha espalhou a areia até que a terra se formasse. O deus plantou a semente e viu uma árvore crescer a partir dela. Obatalá costumava brincar com seu gato, mas se sentia muito sozinho, então começou a formar figuras semelhantes a ele com argila. Olorun explodiu os números e foi assim que as primeiras pessoas surgiram.
Este conto é um mito antropogônico porque explica a criação do ser humano e é do continente africano.
- A raposa e o tigre
Uma vez, um tigre queria caçar uma raposa. Mas a raposa o deteve e disse que ele era o rei dos animais e, portanto, o tigre não deveria machucá-lo.
O tigre pediu-lhe que o provasse, por isso a raposa disse-lhe que o acompanhasse porque, sendo o rei, todos os animais fugiriam dele. E assim foi, todos os animais fugiram quando os viram chegar e o tigre acreditou nele.
O que o tigre não sabia é que os animais não fugiam do suposto rei, a raposa, mas sim do tigre, porque tinham medo dele.
Essa fábula chinesa tem uma moral: é melhor usar a inteligência do que a força para superar uma situação difícil.
- Os falcões e o rei
Um dia, um rei recebeu dois filhotes de falcão como presente. O rei pediu a um de seus homens para cuidar deles e treiná-los. Alguns meses se passaram e o rei foi ver como estavam seus falcões e viu que um estava voando, mas o outro não se mexia do galho em que estava apoiado. O assunto não sabia o que estava acontecendo com este falcão.
O rei decidiu oferecer uma recompensa à pessoa que conseguisse fazer o falcão voar. Um dia, ele voltou para a árvore onde estavam os falcões e viu que os dois estavam voando. Ele descobriu quem foi a pessoa que o explodiu: um camponês.
O rei foi falar com o camponês e perguntou-lhe como o havia conseguido. O camponês respondeu que havia quebrado o galho e que o falcão havia fugido naquele momento.
Este conto tradicional procura transmitir o ensino de que algumas coisas precisam mudar para que outras aconteçam.
- Canguru
Acredita-se que os cangurus antigamente tinham quatro pernas, que costumavam andar. Mas um dia, havia alguns cangurus descansando pacificamente, até que viram um caçador escondido na vegetação rasteira.
O homem se aproximou de um canguru, e o canguru, muito assustado porque nunca tinha visto uma pessoa, fugiu. O caçador o seguiu e o alcançou em um piscar de olhos. Mas o canguru conseguiu se esconder antes que o homem o pegasse.
Escureceu e o homem fez uma fogueira, o canguru percebeu que o homem não iria embora, então ele teria que fugir sem ser visto. Correr rápido nas quatro patas não o ajudaria, então ele decidiu ir devagar usando apenas as duas patas traseiras para não fazer barulho. O canguru andava apenas sobre duas pernas, quando estava em um lugar seguro testou se poderia se soltar e teve sucesso.
Por fim, o canguru chegou ao local onde estavam os outros cangurus, explicou-lhes como havia escapado e os ensinou a andar e pular sobre duas pernas. A partir desse momento, os cangurus caminham e saltam apenas com as patas traseiras.
Esta é uma lenda australiana, passada de geração em geração, e explica a origem da marcha dos cangurus.
- O leão e o mosquito
Um leão dormia pacificamente na selva, até que começou a ouvir um zumbido em seu ouvido. O barulho tinha sido causado por um mosquito, que disse ao felino: "Eu sou mais forte que o rei da selva." O leão disse a ele para deixá-lo descansar. Mas o mosquito disse que ele poderia vencê-lo e o leão o desafiou a fazê-lo.
O mosquito estava se movendo rápido e conseguiu picar o leão. Em vez disso, o leão não arranhou o inseto e desistiu. O mosquito ficou muito feliz com seu triunfo, até que de repente percebeu que havia sido pego por uma teia de aranha.
Esse conto tradicional nos convida a pensar que não é preciso competir por tudo e que sempre pode haver alguém melhor do que alguém em uma atividade.
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