5 Exemplos de Monólogo sobre os Direitos da Criança
Miscelânea / / April 29, 2022
A monólogo sobre o direitos das crianças É um discurso em que um único participante conversa consigo mesmo ou com um interlocutor ausente para refletir sobre as leis que são necessárias para a proteção das crianças.
o monólogo dirige-se a si mesmo, mas também se dirige aos leitores ou ao público. Por meio desse tipo de discurso, obtém-se informações sobre os sentimentos e pensamentos do personagem que executa, e permite que você se conecte com sua psicologia e forma de ver o mundo de uma forma mais autêntica e desinibido.
Os monólogos podem ser encontrados em muitos gêneros literários, como poesia, conto, teste, peças de teatro, artigo de jornal, romance. Ele difere de diálogo, pois nessa comunicação ocorre entre duas ou mais pessoas.
De acordo com a obra da qual faz parte e as intenções expressivas, existem três tipos de monólogos:
Exemplos de monólogo sobre os direitos da criança
- “Direitos Direitos”, de Hugo Midón (2004). Nesta música da peça direitos tortos, a personagem refere-se ao direito à igualdade que as crianças têm, independentemente da origem social ou étnica, língua, religião, opiniões ou nacionalidade. Tem a ver com o artigo 2º da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança.
EU
Nós olhamos para a mesma lua
Nós procuramos o mesmo amor
temos a mesma risada
Nós sofremos a mesma tosseEles nos dão as mesmas vacinas
Para o mesmo sarampo
Nós falamos a mesma língua
com a mesma vozRefrão
eu não sou melhor que ninguém
E ninguém é melhor do que eu
Por isso tenho o mesmo
Direitos que você temII
Nós cantamos o mesmo hino
com o mesmo coração
Temos as mesmas leis
a mesma constituiçãoAndamos no mesmo chão
temos o mesmo sol
Nós perfuramos a mesma batata
com o mesmo garfo
- Extraído de A criança, de Jules Valles (1989). Neste romance, o protagonista Jacques Vingtras (cuja história é um reflexo da vida do autor) reflete sobre o direito das crianças de serem protegidas contra abuso (artigo 19 da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança), depois de ter sido vítima dele durante sua infância e parte do adolescência.
Não tenho reclamação a fazer. Eu nem tenho uma bola de gude lascada na minha consciência. Uma vez meu pai me deu trinta centavos para comprar um caderno que custava vinte e nove. Eu guardei o centavo. Este foi o meu único deslize. (…) Se eu fosse a Paris, de novo! Saindo da prisão, eu apertaria as mãos de qualquer maneira. (…) E bem. Cumprirei minha pena aqui, e depois irei para Paris, e quando estiver lá, não esconderei que estive na prisão,
Eu vou gritar! Defenderei os DIREITOS DA CRIANÇA, como outros DIREITOS HUMANOS.Perguntarei se os pais têm liberdade de vida e morte sobre o corpo e a alma do filho; se o Sr. Vingtras tem o direito de me martirizar por ter medo de um trabalho miserável (…). Paris! Ai eu amo ela! Vislumbro a imprensa e o jornal, a liberdade de defesa e a simpatia pelos rebeldes. A ideia de Paris me salvou da corda naquele dia.
- Excerto de “Os direitos da criança globalizada”, de Susana Dalle Mura (2011). Neste artigo, o autor reflete sobre os novos problemas que atacam os direitos das crianças na era da globalização.
(...) Tudo o que foi feito até agora é insuficiente e mutilador para a proteção adequada das crianças em uma sociedade globalizada, pois estão surgindo novos problemas vinculados a ela. Seria necessário visualizar os problemas atuais dessa faixa etária com um planejamento específico em termos de políticas públicas, contemplando as situações atuais e futuras da mesma.
(...) Hoje mais do que nunca devemos proteger a infância em todas as suas formas e latitudes, reconhecendo na realidade dos fatos sua direitos: à saúde, à educação, à moradia, à família, à nacionalidade, à identidade, a não trabalhar em idades cedo. Todos os direitos violados tanto na comunidade internacional como em nosso país e na província.
(...) São os homens e as coisas que devemos mudar, e não as leis. Temos declarações, convenções, protocolos e leis nos níveis internacional, nacional e provincial. No entanto, faltam valores e consciência cívica para mudar a realidade. Todo mundo fala de mudança para que nada mude ou mude, mas apenas nas normas e não na realidade. Nas políticas para crianças, precisamos de mais respostas e menos conversa. Maior eficiência e comprometimento da sociedade como um todo no uso dos recursos disponíveis e melhor preparo para enfrentar os problemas cotidianos das crianças e adolescentes. É claro que as crianças não opinam nem votam. É por isso que eles são permanentemente marginalizados nas prioridades sociais?
A infância é o futuro de um país e, sem saúde e educação, sujeito aos flagelos do trabalho infantil precoce, tráfico de pessoas, droga, delinquência, pobreza, desnutrição, violência, desesperança e falta de valores familiares e sociais, não tem futuro valioso.
Uma infância protegida, em toda a sua amplitude e necessidade, poderá florescer e dar frutos frutíferos para a comunidade onde se desenvolve. Argentina acorda!
- “Quem deu o nome à lua”, de Mirta Goldberg (1994). Neste poema pertencente ao livro Novo vento de cauda I, o sujeito poético reflete sobre o direito de ter um nome e uma nacionalidade (artigo 7º da Convenção Internacional dos Direitos da Criança).
Quem deu o nome à lua?
Poderia ter sido a lagoa,
que de vê-la tanto à noite
decidiu chamá-la de lua?Quem deu o nome ao elefante?
Poderia ter sido o vigia,
um dia que eu estava andando muito campy?Quem deu o nome às rosas?
Quem nomeia as coisas?Eu penso nisso todos os dias.
Existe um homem chamado Name-caller
quem tira os nomes da Nombrería?Ou a areia sozinha decidiu se chamar de areia
e o mar decidiu chamar-se mar?Como será?
(Sorte minha
me deu o nome
minha mãe.)
- Trecho de “Olhe e veja”, de Sergio Kern (1997). Nesta história, o narrador reflete sobre o direito à educação das crianças com deficiência, e se refere ao artigo 23 da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança.
III
Agora estou indo para a escola e chove o tempo todo. E parece que as gotas explodem como fogos de artifício de Natal no piloto de plástico que meu pai colocou em mim.
Hoje vai chegar aquele que faz livros e acho que vai se molhar se não tiver um piloto como o meu.
Meu pai me disse que meu piloto é de plástico amarelo. E ele estava me contando sobre muitos
coisas que são amarelas. As bananas são amarelas. Os limões maduros são amarelos. Há ameixas amarelas. O teto dos táxis é amarelo (...).v
Todos ficaram em silêncio. Parece que o homem que faz livros entrou. Ele nos disse seu nome e começou a falar sobre quando era criança. Parece que seu pai também fez livros.
Agora ele começa a contar como vê as coisas. Como você olha para eles e depois os desenha? Fale sobre as cores que as coisas têm depois da chuva. Já me parecia que algo assim tinha que acontecer depois da chuva. Porque tudo é recém-lavado. É lógico!
Agora você está falando sobre a cor que as coisas têm quando enferrujam. Vou perguntar ao meu pai por que as coisas enferrujam.
Agora ele diz que vai nos ler algumas histórias. Mas o que são histórias que ele não escreveu. Ele diz que vai nos ler histórias que gostou muito (…).7º
Agora ele terminou de ler as histórias e nos diz que vai nos desenhar no quadro-negro para que possamos ver como ele desenha. (Acho que era hora de um bom momento para ele mostrar o que faz.) E ele nos diz para começarmos a desenhar nós mesmos enquanto ele desenha. Bem, parece que os meninos trouxeram tudo para desenhar. Eles já haviam nos avisado sobre isso, então eu também trouxe o meu.viii
(...) O homem que faz os livros nos disse que podíamos desenhar o que quiséssemos e que não precisava ser das histórias que ele havia lido. Que fazemos qualquer coisa, o que quisermos.
Mas vou modelar no barro os personagens da história dos monstros que vão para a escola que ele leu para nós. Porque me fez rir.
(...) Aí eu começo a fazer a Múmia e é fácil porque ele não tem roupa nem capa. Então eu faço Drácula, mas não consigo encontrar as presas. Não me lembro se já fiz ou não. E no final volto a Frankenstein. Já fiz a cabeça com parafusos nas orelhas. Eu coloco suas pernas para cima e o deito ao lado da Múmia e do Drácula que também estão deitados. Agora estou massageando seus bracinhos. Já coloquei um e ficou perfeito. Estou finalmente com o outro bracinho. Não há ruído para giz. A casa de apostas parou de desenhar no quadro-negro e diz que vai vir ver o que fizemos.IX
Parece que vem diretamente para a nossa mesa. Ele avança conversando com outro senhor que o traz aqui. O outro senhor lhe diz: "Veja o que essa garotinha cega fez com base no que você falou e leu".
(Eu sou o cego.) Mas eu não gosto de ser chamado assim. Se me chamam de cego, tudo bem. Meu pai diz que você tem que chamar as coisas pelo nome e pronto.
O homem que faz livros ficou sem palavras, ao que parece. Então ouço o outro homem lhe dizer: “Aliás, não lhe dissemos que havia cegos entre as crianças.
Porque se não, você não teria falado sobre o que você falou ou desenhado o que você desenhou.” E ele começa a explicar que é um plano piloto (como meu piloto amarelo?)
somos cegos vamos estar mais juntos com as crianças que não são.
Chocolate para a notícia. Meu pai me explicou tudo.
Mas aquele que faz livros não o ouve mais e me pergunta qual é o meu nome.
–Ximena –Digo, e acrescento –Ximena com “X”.
E aí a que faz livros começa a falar comigo sobre tudo com “x”, e eu caio na gargalhada e ele também e eu ensino ela também.
Então o senhor dos livros começa a olhar para a Múmia e o Drácula e me diz que os ama e eu rio mais.
E ele me diz que o Frankenstein que fiz parece incrível para ele. E eu balanço minha cabeça para o outro lado, porque isso me deixa um pouco envergonhada. E ele me diz que ele mesmo, por ser gordinho, é idêntico ao meu Frankenstein.
E penso na sorte do homem que faz livros. Com aqueles parafusos na cabeça e comendo todos os "s", ele ainda poderia aprender a fazer livros (...).
Ele pode atendê-lo: