10 Exemplos de Textos Monovocálicos
Exemplos / / July 25, 2022
o textos monovocálicos são aqueles que contêm palavras compostas de diferentes consoantes, mas exclusivamente com uma única vogal que aparece repetida várias vezes. Por exemplo: Ana, a mansa, nada até a praia salgada.
A sonoridade dos textos monovocálicos, provocada pela sua leitura em voz alta, gera um efeito estético. Por isso esses tipos de texto costumam ser usados em jogos de palavras, dentro poesia e em gêneros literários curtos, como o história. No entanto, há um romance em língua francesa intitulado Os Revenantes, do escritor Georges Perec, publicado em 1972 que usa apenas a vogal E, a letra mais frequente nesta língua.
Em espanhol, os textos monovocálicos mais fáceis de produzir são compostos por palavras que possuem apenas a vogal UMA, uma vez que são os mais abundantes nesta linguagem. Em seguida, siga as palavras com E e QUALQUER, e com maior dificuldade as palavras com Ei S OU.
Atenção:Textos monovocálicos não devem ser confundidos com tautogramas, que são textos compostos por palavras que compartilham apenas a inicial.
- Veja também: palavras monovocálicas
Exemplos de textos monovocálicos
- Fragmento de texto monovocálico do conto “Trafalgar” de Vital Aza Álvarez-Buylla.
Nunca a fama alada narrará uma batalha naval tão mahadad, feitos tão vãos, faltas tão amargas! O exército gaulês, mal comandado asaz, arrasta amalgamado ao drama fatal, o gay cane-grana, banda sagrada nativa. As âncoras levantadas, a amada enseada zarpa galantemente, ambos armados ao mesmo tempo. O mar falso exibiu, depois de calma calma, crueldade enganosa. Descarregue cada grande barco; Agora galana a campanha do salino depois dos, para tantas almas, fatais bandos armados de granas. Estava arranhando a manhã. Já mais esclarecidas, as torres de vigia avançadas a alcançam depois de um mar tão largo. Dado o alarme, clamam a tantos santos para que a palma lisonjeada chegue, sagaz, cada um armado ao chamado de Trafalgar. Ao mesmo tempo levantam grande alvoroço, zambras, palavras corajosas, alvoroço...
- Fragmento de texto monovocálico do conto “Amar hasta failar” de Rubén Darío, incluído em histórias e crônicas.
Traçado para o A
Havana aclamou Ana, a mais graciosa e famosa dama. Ele amava Ana Blas, uma galante completa, como Chactas amava Atala. Longas madrugadas passavam por Ana, por Blas; mas nada foi alcançado. Casar tentou; mas eles acharam as fadas mesquinhas, para dar um progresso agradável a tal plano.
A praça, chamada Armas, deu moradia à senhora; Blas falava isso todas as manhãs; mas a mãe, chamada Marta Albar, não era suficiente. Uma mãe assim nunca tentou se casar com Ana até encontrar um grande galante, uma casa alta, um baú largo para cobrir muito dinheiro, para pegar adahalas. Coragem corajosa! Mas essa cabala foi suficiente? Nada ca! nada é suficiente para cortar a chamada ardente!
Ana levantou a cama quando clareou; Blas a encontrou já parada na descida. As arquibancadas silenciaram o alvoroço adaptado às almas tão queimadas. Lá, lisonjeados cara a cara, eles concordaram em amar Blas para Ana, Ana para Blas. Ah rajadas claras descem às almas atraídas pelo amor! Gratas passam para barrica-los mais, para pregar o assegai na alma. Nada será capaz de arrancá-lo!
- Fragmento do texto monovocálico “Balada para Amanda Argañaraz”, de A. g. Corbelha.
Amanda Argañaraz adorou a campanha: ela jogava os cobertores na cama macia a cada amanhecer alaranjado.
Lavei o rosto, desci; para bajular a mãe, cantava baladas estranhas, depois de tirar para comer as fatias mais grosseiras de maçãs, laranjas, bananas, romãs. Ele estava usando alpargatas brancas; roupão de sarja calaba, meia-calça pantalona, faixa larga, túnica alba, sobretudo de lula, óculos marrons. Afastou da manada a jumenta mais mansa, amarrou-a, montou-a, lançou o pônei castanho para vagar atrás das cabanas mais remotas. Mas a senhora nunca maltratou o burro: Amanda adorava o pônei, tão manso, tão chato, tão magrinho.
Amanda caminhou pelas terras planas: saltou as cercas, os galhos, as plantas, encontrou meninas peroladas, criadas de madrugada; montar armadilhas para pegar ratos maus; soltou os gatos presos atrás das tábuas; lançava as gargalhadas mais vãs para tapar os longos gargarejos das rãs mais tagarelas; extinguiu as chamas elevadas à paz astral, abrigada atrás das ramadas.
Amanda estava acampando no final da manhã. Para acalmar a barriga depois da longa caminhada, Amanda comia castanhas tão grandes assadas, uma iguaria capaz de acalmar tanta ânsia. Para baixar as castanhas, grapa, cana de perto.
- Fragmento de texto monovocálico da música “Efectos vocales”, de Nach.
Ver pessoas decentes perecendo me faz estremecer
Le Pen é o germe, o PP merece treze
Whippers vendem 3 CD's O que você acha?
Eles pensam que são os chefes deste Éden, foda-se, hereges
Eles devem entender que me defender é querer perder
Você pretende me vencer neste set? eu vou ser Federer
Eu comecei do banheiro, enterrei o estresse
No presente a referência é o Everest, acredite
O eixo é ter fé
Seres que querem que eu fique doente, se desespere
Eles querem que eu bata, para parar este trem expresso
Eles ficam com medo de ver que esse LP é o mais vendido do mês.
Que o dever de entreter me pertence
De plantão acendem mentes insanas que escurecem
Respeite-me, pare de derramar pragas
Seres terrestres vêem que eu me levantei entre entidades celestes
Veja-me envelhecer, ceder? Nunca
Homens, coloquem o reverb nele, deixe-os rezar emeces de Feber
Estou repelido por fracotes fracos
Reféns da diminuição trêmula diante deste xeque.
- Texto monovocálico do poema "El este de la 'e'" de Darío Bejarano Paredes.
O Oriente é o Éden do presente.
O Oriente é o ser do éter, a entidade insana.
O Oriente aumenta, o Oriente diminui, o Oriente é perene de tempos em tempos.
O Oriente é a semente de pessoas fracas com a tez de um peixe.
No Oriente, o estresse é temido.
Este é um bebê de três meses.
No Oriente é ter pertences.
No Oriente vocês são gente de gente!
- Fragmento de texto monovocálico do poema “Miss Lilí” do livro Nem todos os monólogos são loucos: poesia monovocálica, histórias e outras coisas, de Ramón Rionda.
Senhorita Lilí sem deslizamento vi
Meu titil tilín e eu vivemos clique.
Gilí deu minha bicicleta, din e pichi.
Eu vi a senhorita Lilí hispir fifí.
Minha Lilí viu fingir civil, matricular sim.
Íncipit vi, difícil de viver idiota.
Eu vi a senhorita Lilí ao vivo hee hee hee.
Registrei inibir e rescindir civil.
Eu insisti que a senhorita Lilí dimir minha bicicleta e din,
Senhorita Lilí influencia hee, hee, hee.
Uncivil vi lite direta e anel sem fim.
Bile e minha rinite hispir
e bichin litis fini.
Dirigi meu Mir, insisti em viver.
Senhorita Lilí afeta minha moto, nem barulho, nem pichi.
Eu vi sirimiri e dirigi mil gin,
Eu insisti ao vivo filipi e viir nihil.
- Fragmento de texto monovocálico do conto "Os loucos são outro cosmos", do livro as vogais amaldiçoadas, de Oscar de la Borbolla.
Otto colocou os choques. Rodolfo mostrou os olhos horrorizados: dois balões vermelhos, sombrios, com pouco fósforo como sacos flácidos; encolheu os ombros, soluçou: «Não doutor, não… maluco não…» Sor Socorro esfregou-o com iodo: «Afrouxe os cotovelos -implorou-, faça-os como eu. Não somos ogros. Irmã Flor pegou os picolés de cortiça ocre mofados; com alegria verificou os choques com os holofotes: trovejou-os, brotou poeira com ozônio. Rodolfo rezou, chorou de dor: "Não, doutor Otto, sem choques..." Sor Socorro, de rosto monótono, colocou os botões: oito com formol, dois com bromo, outros com cloro. Rodolfo os nomeou eruditos, colossos, com tons dolorosos os honrou. Não os enchendo, ele os provocou: 'São apenas orcs, raposas, lobos. Macacos sujos!” A irmã Flor, de costas frondosas, segurou-o pelos ombros; Sor Socorro o coroou como um robô com um boné carrancudo com chumbo. Com pavor ardente, Rodolfo dobrou os cotovelos, forçou todos os poros, colidiu com os botões, derrubou-os; ele soltou uma trombeta áspera, Irmã Socorro rolou como um tronco. “Rápido, Dr. Otto! Irmã Flor convocada. Em breve com clorofórmio! Eu levo...” Rodolfo, choroso de ranho, enfrentou-os como um touro; ele pegou um botão vermelho, gordo como um porrón. Sor Flor soou como um gongo, rolou como um pião, virou.
Otto, a sós com Rodolfo, implorou feito uma bagunça, implorou com engano: «Rodolfo... Don Rodolfo, eu o conheço... como médico não gosto de choques; eles são forçados. Eu os proponho com profunda dor... Choro por todos os loucos, com choques os componho...
- Não, doutor. Não", Rodolfo respirou com voz rouca. Choques não são modos. Pessoas loucas não são galinhas. Choques são como fornos; são potros com motor, sonoros como coros ou como buzinas... Não, doutor Otto, os choques não são forçados, são apenas pequenos. caros, são confortáveis, não delinquentes, rápidos… Doutor, nós loucos somos apenas outro cosmos, com outros outonos, com outro Sol. Nós não somos os mórbidos; somos apenas o outro, o heterodoxo. Outro horóscopo nos tocou, outra poeira formou nossos olhos, como formou os olmos ou os ursos ou os choupos ou os cogumelos. Somos todos colonos, apenas colonos. Nós somos os loucos, outros são papagaios, outros são topos ou zoólogos ou, como você, ontólogos. Não os componho com choques, não os corto, não os quebro, não os normalizo...
- Texto monovocálico do poema “Expandido vocálico falhou” de Caixa contínua de vozes I, por Pablo Martin Ruiz.
Outro curta.
Outra coisa curta.
Outro colosso apenas curto.
Outro colo. São ursos ou não? Apenas curto.
Outro coló: são ursos ou vida. Doador, soou apenas curto.
- Fragmento de texto monovocálico da música “Ojo con los Orozco” de León Gieco.
Não somos como os Orozcos
Eu os conheço, são oito macacos:
Pocho, Toto, Cholo, Tom
Moncho, Rodolfo, Otto, Pololo
Eu coloco os votos só para o Rodolfo
Os outros são loucos, eu os conheço, não os suporto
Pare. ParePocho Orozco:
dentista ortodoxo, médico
Como Borocotó
porra de oncologista
cabelos grisalhos
idiota brincalhão
Trosko
colidiu com os montantes
Molotov colocado. BonzoToto Orozco:
apedrejado
droga como poucos
pegou todos os cogumelos
Ele monólogo sozinho por tipo dois outonos
Ele jogou formalina em seus olhos
Ele tomou clorofórmio, bols, rum, porrón, toronto, tosse
Norto com equipe
Votou nele ou não?
Ele dobrou os cotovelos como um louco
Cone! você é o Totó?
corroborado
Socorro, como você tomou
Morfó hot dog, tripa, frango com feijão
Ele chorou, ele chorou de dor
Por como ele chorou, ele pegou como dois cogumelos
Bater fundo
assado como um louco
Ele contou tudo, tudo, tudo
Embaraçoso como Coppolo. Pare. Pare.
- Fragmento de texto monovocálico do poema “Um Doge e um Gurú” do livro Nem todos os monólogos são loucos: poesia monovocálica, histórias e outras coisas, de Ramón Rionda.
Um Doge e sua cruz.
Curul, summum bululu.
Tutu e seu tule com babados.
Seu cuscuz e fufu, muito fu.
Hummus muyju, uju!
Opa! Lúpus.
Exercício interativo para praticar
Siga com:
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- híbridos literários
- Cacofonia
Referências
- Rionda, R. 2010. Nem todos os monólogos são loucos: poesia monovocálica, histórias e outras coisas. Xlibris.
- De la Borbolla, O. as vogais amaldiçoadas. México, Penguin Random House.
- "Les Reverentes", em Wikipédia.