Definição de Língua e Variante Linguística
Confiabilidade Resistência Elétrica / / April 02, 2023
1. A linguagem refere-se a um conjunto específico de palavras compostas de sons e combinações características, utilizado como instrumento de comunicação oral e/ou escrita por uma comunidade específico. Quando é oficialmente reconhecido por um país, pode ser chamado de idioma.
2. Anatomia. Estrutura muscular -órgão- altamente sensorial, localizado na porção inicial do aparelho digestivo, cuja função está ligada à fala, deglutição e paladar.
3. por analogia. Termo usado para nomear elementos cuja semelhança física ou funcional pode ser reminiscente de uma linguagem. Exemplos: A) 'Linguagem do fogo (formas nas quais as chamas aparecem)'. B) 'Linguagem da água (maneira como a água se move ao longo da costa da praia ou rio)'.
Etimologia: Língua, do latim língua. Por sua vez, variante, formada a partir do verbo variar, do latim vai variar, e o sufixo -nte, conforme a construção deverbal; Linguística, para francês linguística, em relação à linguista, cuja raiz remonta ao latim língua.
Gato. gramatical: substantivo fem.
em sílabas: len-gua / va-rian-te + lingüís-ti-ca.
Língua e Variante Linguística
Bacharel em Letras Hispânicas
A língua é o sistema de comunicação utilizado por um grupo humano de forma consensual e padronizada que representa parte importante da cultura de seus falantes. Embora a linguagem usada para se comunicar seja a mesma para toda a humanidade, nem todos nós a usamos da mesma maneira.
Os sinais sonoros e gráficos são diferentes de acordo com determinadas áreas geográficas e os grupos de pessoas que as compõem. O sistema de signos que o castelhano -a língua espanhola ou castelhana- utiliza para escrever uma palavra é diferente daquela usada pelos japoneses - a língua japonesa - mesmo que ambas signifiquem a mesma coisa. mesmo.
É comum encontrar uma variedade de falas dentro de uma mesma língua, sem que esse uso altere muito a língua oficial ou comum e é o que chamamos de variante linguística. Em geral, acrescentam-se expressões idiomáticas regionais - conhecidas como dialeto - ou o que podemos identificar como gíria populares, que são termos específicos usados por pessoas da mesma grupo socialcomo advogados ou médicos.
Alguns indivíduos são capazes de assimilar vários sistemas de signos, mas aquele que aprenderam primeiro, aquele que é reconhecido como seu, é reconhecido como a língua materna ou nativa. Esses indivíduos são conhecidos como multilíngues e a língua é utilizada como forma de ampliar suas cultura e visão de mundo, que hoje está muito mais globalizada com as possibilidades que oferece Internet. Manuel Seco sustenta que “saber o nome de uma coisa é uma forma de conhecê-la”.
Linguística é a ciência que dedica seus estudos e pesquisas à linguagem, linguagem, regras gramática e evolução, agregando e disseminando conhecimentos importantes para as relações comunicativas como nós os vemos hoje. Vale a pena notar que, embora existam diferentes maneiras de dividir os estudos da linguagem, como morfologia, sintaxe, fonética, semântica, etc., a forma como cada linguagem foi estruturada é tão complexa, com uma mistura de tantos povos, que até hoje muitos linguistas discutem até que ponto algumas classificações são correto.
Idioma X Idioma
O fenómeno que dá origem às várias línguas e línguas é uma questão complexa para cuja análise uma abordagem superficial não alcança. No entanto, é importante saber diferenciar os dois conceitos, apesar de serem semelhantes, para interpretar corretamente cada sistema. Enquanto, como mencionado acima, a linguagem se refere a um conjunto ordenado de sinais sonoros e gráficos agrupados em ordens específicas para formar palavras que são unidas de acordo com certas regras para apresentar uma significado. A linguagem é qualquer forma de comunicação que transmita um conceito ou uma ideia - signos, desenhos, sons, palavras, etc. - capaz de promover a interação entre dois ou mais indivíduos.
Ora, o que conhecemos como linguagem não é exclusividade dos seres humanos, mas é o meio para que a comunicação funcione também entre os animais. Isso porque tanto um como o outro têm inteligência, definido pela Seco como a capacidade de entender, dar sentido às coisas e se adaptar às situações. Mas o ser humano tem outra coisa: a razão, que consiste em julgar e decidir. Isso nos torna seres racionais e permitiu que os meios de comunicação que nos caracterizam evoluíssem tanto.
Historicamente, os estudos centraram-se na evolução da linguagem como meio de expressão e aludindo às múltiplas formas que assume em diferentes épocas e áreas geográficas.
A utilização de sinais sonoros como meio de comunicação na linguagem tem formas e extensões muito variadas. Porém, como esses sons por si só não significam nada, o homem, ao longo de milhares de anos, foi articulando combinações características destes, que hoje chamamos de linguagem.
Saussure afirma em seu Curso de Lingüística Geral que "a língua não está diretamente sujeita ao espírito dos falantes”, o que para ele significa que não família de línguas pertence a direito a um grupo específico. Por exemplo, o espanhol descende diretamente do latim vulgar no final da Idade Média e foi padronizado como língua na Espanha graças à gestão de Isabel de Castilla, mas evoluiu muito desde então época.
variante linguística
As pessoas vivem em diferentes grupos que com o passar dos anos se dividem em novos grupos, que naturalmente e inconsciente faz com que uma mesma língua ganhe variações em seus elementos, seja na pronúncia, vocabulário, sintaxe ou morfologia. Isso ocorre porque a linguagem humana é versátil o suficiente para abranger novas palavras, expressões e sons que surgem da interação de seus falantes, então é impossível definir qual seria a "forma correta", já que todos seguem as regras necessárias para permitir a comunicação eficaz.
Entre os fatores capazes de impulsionar essas mudanças, destacamos a localização geográfica, a classe social, o nível de Educação, sexo, idade e o grau de formalidade exigido pela situação.
Outros fatores que também influenciam no uso de uma ou outra variante são a história, o contato com as línguas indígenas e a migração. Lembremos, por exemplo, que o espanhol na América teve contato com as línguas ameríndias que eram a meios de comunicação da região, e que deixaram marcas mais ou menos profundas na unidade linguística do linguagem. Levando em consideração o exposto, podemos dividir as variações em:
diastrático ou social
Essa variedade afeta as palavras em nível morfossintático ou fonológico em decorrência do nível educacional ou do contato direto com determinado grupo social conhecido como gíria popular.
É a fala das pessoas mais instruídas que torna a linguagem um padrão bastante uniforme, mas em países, regiões ou das mesmas cidades, a fala de pessoas com menor escolaridade é variado. O conclusão nesse sentido, comenta Seco, é que quanto maior a prevalência de variações fora do regra educado, mais vai predominar a variedade da fala e com isso maior risco de quebra da unidade da língua.
Diafásica ou situacional
Elas são dadas com base na situação ou contexto comunicativo apresentado, ou seja, varia da formalidade à informalidade de acordo com as necessidades do interlocutor. Por exemplo, a forma como alguém fala com os amigos é informal, enquanto com o chefe é necessária uma linguagem mais formal.
Diacrônico ou histórico
Essa variação reflete a época em que os falantes viveram, o que acaba tirando de uso diversas palavras ou regras gramaticais. Eles se distinguem entre arcaico e moderno.
diatópico ou geográfico
Também conhecido como dialeto, é a mais complexa das variações, pois representa o diferenças na fala dos habitantes de diferentes regiões ou diferentes países que usam o mesmo idioma. Sabemos que, embora o espanhol seja falado em muitas partes do mundo, um argentino, um colombiano ou um mexicano não falam o mesmo; existem diferenças importantes com a forma de uso na Espanha.
É considerado um sistema de signos, separado da língua comum, com características alinhadas com outros sistemas dialetais e geralmente delimitado a uma área geográfica.
Referências
Alvar, Manuel: Para os conceitos de língua, dialecto e fala.Saussure, Ferdinand de: Curso de Lingüística Geral.
Seco, Manuel: Gramática essencial da língua espanhola.