Importância da forma das coisas
Miscelânea / / August 08, 2023
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Título de Professor de Biologia
Do ponto de vista da geometria e do aspecto físico do mundo material, e não do modo de fazer e proceder, a forma aparece como elemento sugestivo, capaz da ligação mais profunda entre a aparência do externo e a representação imaginária que construímos em nosso mente. A forma desempenha um papel tão transcendental em nossa capacidade perceptiva que não é captada apenas pela visão, mas também pela capacidade de percepção. háptica do tato, revela tanta informação como se estivéssemos observando o objeto com nossos próprios olhos, mas fazendo uso da visão com que a imaginação é capaz de construir imagens, por isso vivenciar este tipo de atividade torna-se um exercício muito útil na hora de aprimorar habilidades mental.
Neste mesmo sentido, o conjunto de capacidades cinestésicas e tácteis que nos permitem tal definição da forma, revela a importância que esta teve ao longo a nossa própria evolução enquanto espécie, através de uma construção permanente do desenvolvimento mental da interpretação da imagem e do espaço, e da evolução da capacidade mecânica e motora do nosso corpo, razão pela qual a consideração da forma, como propriedade da matéria, condicionou permanentemente o próprio comportamento humano e o seu desenvolvimento.
a linguagem do toque
Por meio dessa conexão profunda entre a forma e nossa capacidade perceptiva, as pessoas com dificuldades e deficiências visuais podem perceber muito da realidade de seu ambiente de forma que lhes permita atuar com grande habilidade, funcionalidade e eficiência, mesmo estando em meio a sociedades voltadas para o uso permanente da informação. visualizar.
A plasticidade cognitiva e perceptiva também facilita as coisas diante da necessidade de estimular um sentido sobre as deficiências de outro, condição que se torna cada vez mais considerada, tanto do enfoque científico, quanto da própria valorização humana, gerando novos espaços e avanços tecnológicos que promovem a inclusão de pessoas com dificuldades visuais.
evocando sensações
Sem dúvida para a arte, a forma representa a base de tudo dentro de cada uma das construções artísticas, sendo através dela que os conceitos persistentes nos símbolos são formulados, desta forma cada imagem representada está ligada à noção gráfica de a ideia que expressa, daí a importância marcante que o uso da forma e sua transformação estética tiveram ao longo da história da arte. arte.
Seja visualmente ou através do toque, a captura da forma torna-se um fato de interpretação por níveis mais profundos de nossa mente, encontrando aí sua associação com as múltiplas emoções que constituem o personalidade. Por exemplo, um objeto redondo tende a inspirar o desejo de ser levado mais facilmente do que um objeto cúbico, e isso corresponde ao fato de que em nosso cérebro existem memórias associadas a objetos esféricos que evocam memórias agradáveis, como bolas brincávamos quando éramos pequenos, enquanto objetos pontiagudos e pontiagudos sugerem imediatamente uma sensação de perigo.
organicamente mais natural
Este conhecimento que também é considerado dentro das neurociências constitui parte essencial dentro do mundo do design, portanto, a compreensão do como a forma dos objetos impacta nas pessoas, influencia hoje o desenvolvimento de todos os produtos existentes no mercado, que são concebidos considerando cada vez mais a sua apresentação ao nível da ergonomia da sua utilização, bem como a estética que pode promover de forma mais eficaz a sua comercialização.
Dessa forma, a própria afinidade psicoemocional de como percebemos a forma tem orientado a produção de artigos para uma presença cada vez mais orgânica nas últimas décadas, isto é, com uma imagem orientada para o que mais naturalmente agrada ao nosso espírito, através da evocação de uma associação gráfica com os elementos de que a própria imagem A natureza nos ofereceu formas de acordo com as diferentes paisagens, tudo com o objetivo de tornar irresistível a aquisição do produto, seja ele físico ou digital.
Referências
Alexandre, C. (1986). Ensaio sobre a síntese da forma (Vol. 5). Edições Infinito.
Bennett, R. (1999). Forma e Design (Vol. 5). Edições AKAL.
Bodei, R. (2019). A forma do belo (Vol. 91). Antonio Machado Livros.
Ching, F. D., & Castan, S. (1998). Arquitetura: forma, espaço e ordem (pág. 278). Gustavo Gili.
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