Importância dos Cinco Sentidos
Miscelânea / / August 08, 2023
Título de Professor de Biologia
A capacidade do corpo de perceber as informações do ambiente é produto de um longo processo evolutivo que marcou cada uma das espécies existentes ao longo da história. história do planeta, atingindo a nossa realidade atual como parte essencial da nossa vida e cumprindo o papel mais fundamental na possibilidade de compreensão do mundo que nos rodeia. envolve. Cada um dos nossos sentidos nos fornece um pacote de informações valiosas sobre o que nos rodeia, bem como o que acontece dentro de cada um, tendo a capacidade de trabalham em conjunto para nos proporcionar uma experiência sensorial que, graças à estimulação tecnológica das últimas décadas, se tornou cada vez mais complexa.
Até pouco tempo atrás, os sentidos eram abordados a partir do que estava devidamente evidenciado nas estruturas e órgãos de percepção que possuímos, enquanto por centenas de anos se considerou a existência de apenas 5 delas, que são: 1) a vista que nos dá Permite-nos ver e apreciar o mundo que nos rodeia, percebendo formas, cores e movimentos, o que é essencial para a nossa segurança. orientação; 2) audição, para ouvir e perceber sons, essencial para a comunicação e para detectar perigos, mas também para apreciar música e outros sons agradáveis; 3) olfato, essencial para perceber odores, permitindo detectar perigos, como fumaça e comida estragada; 4) paladar para captar os sabores dos alimentos e bebidas, o que é importante para a seleção dos alimentos e para o prazer da comida; e 5) toque através do qual sentimos a textura, forma e temperatura dos objetos que tocamos, o que é essencial para a segurança e prazer das experiências táteis.
Amplitude de captura
Os avanços mais modernos no campo da neurociência, por outro lado, geraram novos dados de conhecimento fundamental que até agora complementam alguns 16 sentidos a mais, continuando assim com nossa lista perceptiva através de: 6) propriocepção, responsável por captar a posição e o movimento de nosso corpo; 7) o sentido vestibular, correspondente ao equilíbrio e orientação no espaço; 8) Nociocepção que nos permite sentir dor e nos proteger de possíveis lesões; 9) termocepção para perceber a temperatura na pele e no interior do corpo; e 10) mecanorrecepção, que possibilita a sensação de pressão na pele e no interior do corpo.
Por outro lado, temos que existem sentidos ainda mais profundos capazes de atividades conjuntas para captar informações. como: 11) a umidade é percebida através de uma ação combinada de vários sentidos onde o olfato tende a predominam; 12) até mesmo certas habilidades de cálculo são o que nos permite perceber a densidade e a consistência dos objetos; 13) enquanto a cinestesia é responsável pela percepção dos movimentos musculares e coordenação motora; 14) a percepção vibrotátil nos permite sentir vibrações na pele e no interior do corpo; e 15) parestesia, que é a percepção de formigamento e dormência.
Compreendendo de forma cada vez mais profunda as especificidades da potência sensitiva do corpo, a neurociência tem conseguido revelar que: 16) sentir dores agudas e crônica, é também uma capacidade na qual entram em jogo outros mecanismos além da nociocepção básica, razão pela qual, no nível do estudo, é considerado um fato distinguível; 17) a interocepção pela qual são captados os estímulos internos do corpo, como a frequência frequência cardíaca e respiração, é outro dos sentidos fundamentais que nos ajuda a manter a segurança nossas vidas; 18) enquanto a síntese sensorial permite a integração da informação sensorial para formar uma percepção coerente do mundo; 19) e a capacidade háptica de nossa pele nos oferece uma experiência tátil mais completa através do uso das mãos e dos dedos; e 20) equilíbrio e orientação no espaço, tanto em repouso quanto em movimento, também decorrem de outros mecanismos e vários sentidos ao vestibular, necessitando de mais pesquisas para encontrar as respostas definitivas para este complicado habilidade.
Ao final desta lista, podemos nos alegrar com o reconhecimento de também serem possuidores de superpoderes como heróis de histórias em quadrinhos, pois no lugar 21) encontramos o magnetocepção, um sentido sutil mas muito útil que nos permite perceber a direção e a intensidade dos campos magnéticos, porém ainda há muito a ser explorado e descobrir entre nossas capacidades mais profundas, razão pela qual a neurociência continua dedicando tempo e esforço ao estudo de como o corpo é capaz de conhecer e interpretar tudo o que o rodeia.
a magia da sinestesia
Para além de tudo isto e já a nível mental mais complexo deparamo-nos com a sinestesia, exposta como Fenômeno neurológico no qual um estímulo sensorial desencadeia uma experiência perceptiva correspondente a outro senso. Por exemplo, algumas pessoas podem ver cores enquanto ouvem música ou perceber sabores ao ver certas cores.
Essa qualidade de multifuncionalidade sensorial é importante porque nos proporciona uma compreensão única e profunda da experiência sensorial humana. Também pode ser usado na criação artística e na pesquisa científica para entender melhor como o cérebro funciona e como os estímulos são processados. sensorial, além de ser valioso para quem busca novas formas de vivenciar e apreciar o mundo ao seu redor e ainda ser mais criativo e produtivo.
vida sem sentido
Quando algum sentido é perdido, sem dúvida há um forte impacto na capacidade de perceber e responder adequadamente ao ambiente, por isso é importante manter uma boa saúde. e prevenir lesões e doenças que podem afetar os sentidos, embora possam estabelecer compensações para a falta de um ou outro, para que a experiência sensorial alcance construir novos mecanismos para superar uma deficiência perceptiva do corpo, dando um novo sentido à vida de quem sofre com isso, dizendo isso da forma mais poética do expressão.
Referências
Acebedo Restrepo, L. F. (2019). Corpo, cidade e imaginários. Intervenções urbanas a partir dos sentidos. Kepes, 16(20).
Biblioteca Salvat (1973). A evolução das especiarias. Barcelona Espanha. Salvat Editores.
Hickman, C. e outros (1998) Princípios Integrais de Zoologia. 11ª Ed. Madrid, Espanha. McGraw-Hill Interamericana.
LeBreton, D. (1995). Antropologia do corpo e da modernidade (pp. Bons ares). Buenos Aires: Nova visão.
Espesso. S. (Ed.). (2019). Os sentidos do corpo: a virada sensorial na pesquisa social e nos estudos de gênero. Universidade Nacional Autônoma do México, Centro de Pesquisas e Estudos de Gênero.
Serre, M. (2022). Variações no corpo. Fundo de Cultura Econômica Argentina.
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