Importância da Respiração Celular
Miscelânea / / August 08, 2023
A produção da energia necessária para a existência de qualquer forma de vida é realizada no nível celular, graças a um processo complexo chamado respiração celular. Sem a capacidade de gerar formas de obtenção de energia metabólica, nenhuma forma de vida seria possível, portanto, A importância da respiração celular é permitir o aproveitamento da energia química potencial do carboidratos, para o desenvolvimento das demais funções metabólicas que permitem o sustento da vida.
Embora seja verdade que existem outros tipos de combinações metabólicas de substâncias orgânicas e elementos inorgânicos em células eucarióticas capazes de gerar energia, como por exemplo em processos como a lipólise, nenhum deles pode ser realizado sem a geração prévia de produto energético do respiração celular, posicionando este processo na base da pirâmide das funções metabólicas para o desenvolvimento e continuidade da vida, daí sua Importância vital.
A respiração celular sempre tem como ponto de partida o uso de oxigênio e carboidratos, para produzir como resultado o liberação de dióxido de carbono, água e ATP – Trifosfato de Adenosina – como fonte de energia celular para todas as outras funções metabólico.
A função das mitocôndrias
Nas células eucarióticas, a função da respiração celular recai sobre um tipo específico de organela conhecida como mitocôndria e o processo metabólico que utiliza o oxigênio para a produção de energia na forma de ATP é o resultado da combinação dos produtos do ciclo de Krebs, também chamado de ácido cítrico, e a posterior fosforilação oxidativo.
A quantidade de mitocôndrias presente em uma determinada célula depende diretamente da quantidade de energia que isso pode exigir e que é influenciada por sua vez pelo tipo de tecido que constituir. Um exemplo claro é a comparação do consumo de energia entre um músculo e um rim, as células do primeiro sempre tenderão a ter um número maior de mitocôndrias do que as do segundo.
Essa atividade da mitocôndria não é a única para a qual existem essas importantes organelas; dentro delas, funções do ciclo dos ácidos graxos, o transporte de elétrons e processos de fosforilação acoplada, sendo os dois últimos também essenciais para a produção de energia. Da mesma forma, são entidades reguladoras dos íons de cálcio e da produção de hormônios sexuais, tanto femininos quanto masculinos. Com todo esse fardo responsabilidade atribuídas às mitocôndrias, não é surpreendente que seu mau funcionamento possa produzir um grande número de afetações, que vão desde o desenvolvimento de síndromes metabólicas, até a morte da própria célula ou mesmo a Individual.
As células procarióticas, como se sabe, carecem de organelas celulares, portanto seu mecanismo de a respiração para produção de energia ocorre – sem mitocôndrias – de forma dispersa em seu citoplasma. Esta condição particular lhes permitiu desenvolver, em muitas de suas espécies, modos de respiração anaeróbica através da metabolização de outros elementos inorgânicos, como nitrogênio e enxofre, como fonte primária para obtenção de sua energia, e mesmo alguns podem ser tão incompatíveis com o oxigênio que morrem em sua presença em altas temperaturas. quantidades.
Do ambiente para as células
O oxigênio é assimilado por plantas e animais, do ar, da água e até do solo, por meio de mecanismos totalmente diferentes.
As plantas possuem microestruturas chamadas estômatos, que estão presentes principalmente nas folhas, que permitem a absorção de oxigênio das folhas. ar durante a fase de respiração da planta, usando-o para gerar glicose como fonte de armazenamento de energia e dióxido de carbono como produto residual. Mais tarde com a fase de fotossíntese, as plantas convertem a glicose armazenada e o dióxido de carbono que retiram do meio ambiente, por meio da intervenção da luz solar, na energia de que necessitam para seu crescimento e desenvolvimento de outras funções como floração e geração de frutos, reintegrando o oxigênio ao ar no estado molecular que tinham levado.
Por outro lado, os animais evoluíram desenvolvendo diferentes órgãos para captação de oxigênio, dependendo do ambiente em que vivem, portanto, animais vivos os terrestres são capazes de obter oxigênio do ar através de seus pulmões, enquanto os da vida aquática possuem brânquias em sua grande maioria, embora seja verdade que os mamíferos como baleias e golfinhos, assim como alguns peixes - todos pertencentes à ordem Dipnoi, descendentes dos celacantos - também possuem pulmões com os quais absorvem o oxigênio do corpo. ar.
Referências
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Lehninger, A. (1977). Bioquímica. 2ª Edição. Cidade de Havana, Cuba. Editorial Gente e Educação.
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Vila, C. (1996). Biologia. 8ª Edição. México. McGraw-Hill.
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