Importância da Agricultura
Miscelânea / / August 08, 2023
Título de Professor de Biologia
Foi somente pela capacidade que o ser humano desenvolveu técnicas e tecnologias para cultivar seus próprios alimentos de origem vegetal, para incorporá-los à sua alimentação diária. de forma permanente, além de conseguir com ela a domesticação e criação de animais que serviam como fonte de proteína e até de companhia, permitindo assim caminhar para um modo de vida mais estável, seguro, plácido e social, através do estabelecimento de assentamentos que, por sua vez, estimularão a construção de sua própria famílias. Nesse sentido, a importância da agricultura para o ser humano representa, inclusive, o ponto de partida para o desenvolvimento de uma mente cada vez mais complexa, tecnológica e capaz de resolver os novos problemas que teve de enfrentar como populações eles cresceram.
No entanto, apesar de ser uma das práticas humanas mais antigas, a agricultura ainda está longe de ser considerada um recurso totalmente aperfeiçoado. Há um grande número de variáveis que influenciam esse fato e suas consequências, que vão desde as ecológicas às econômicas, tornando o desenvolvimento mais necessário do que nunca. de investigações científicas que contribuam para a produção de uma agricultura cada vez mais harmoniosa com o meio ambiente e a criação de modelos de produção voltados para uma distribuição igualitária de alimentos e sua acessibilidade econômica por todos os seres humanos, como essência de seus direitos fundamentais e medidas para a erradicação de fome.
Impacto da agricultura
Ao longo dos séculos – ainda mais a partir da primeira revolução industrial e início da modernidade – a agricultura assumiu formas cada vez mais agressivas ao meio ambiente, causando graves impactes na biodiversidade em cada área onde é implementada, nomeadamente através de grandes cultivos extensivos de uma ou muito poucas espécies, criando artificialmente a colonização por espécies cultivadas, quebrando completamente a dinâmica de variação de espécies que por milênios coevoluíram naquele espaço, até atingirem seu próprio equilíbrio ecológico.
Por outro lado, a agricultura moderna também teve um impacto negativo nos solos. A elevada erosão e desgaste de nutrientes nos solos, devido à falta de variações na dinâmica da agricultura, leva à necessidade de incorporar artificialmente os nutrientes necessários às culturas, o que implica a utilização de adubos químicos que bem podem estar de acordo com as características tanto do solo como da plantas e não representam um risco maior, no entanto, alguns fertilizantes também podem criar resíduos desnecessários que, juntamente com os pesticidas e herbicidas necessários na agricultura extensiva, destinadas à eliminação de insetos e ervas daninhas respectivamente, representam uma fonte crítica de contaminação tanto para solos quanto para as aguas.
E como também se trata de água, ela não é apenas afetada por uma questão de poluição, mas também pela extrema necessidade como líquido vital para o desenvolvimento das lavouras, chegando inclusive a predominância da importância da agricultura sobre a administração da água, criando em muitas ocasiões, desvios dos canais naturais dos rios, privatização de poços e reservatórios naturais de água, alterando outros ecossistemas e até populações humano.
transformação agrícola
Tudo isso tem como ponto de convergência a forma como a necessidade de produção em larga escala de alimentos se tornou traduziu-se na implantação de um modelo agrícola de grandes extensões de hectares, cultivado com baixíssima variedade de espécies, facto que Não ocorre naturalmente, mas sim em zonas climáticas que o permitem, onde em geral tanto a variedade como a quantidade de colonos.
No entanto, os humanos foram capazes de criar populações cada vez maiores com quase nenhuma variedade de espécies, portanto, a natureza considera aquelas espécies inseridas artificialmente como uma ameaça real, ativando mecanismos de defesa que decidimos chamar de pragas da lavoura, através uma batalha em que não há como haver vencedores, a menos que sejam adotadas estratégias mais alinhadas com as regras da própria natureza, assumindo assim um desenvolvimento agrícola sustentável com o meio ambiente, equilibrando essas práticas com o domínio da biodiversidade e respeito pela vida em o planeta.
Referências bibliográficas
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Mundo, b. (2008). Agricultura para o desenvolvimento. Relatório de desenvolvimento global.
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VanderPloeg, J. d. (2014). Dez qualidades da agricultura familiar. LEISA Journal of Agroecology, 29(4), 6-8.
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