Importância da Educação Sexual
Miscelânea / / August 08, 2023
Título de Professor de Biologia
Uma educação sexual adequada é a diferença marcante entre ser vulnerável às diversas consequências negativas de uma sexualidade inadequada, e o reconhecimento adequado de todos os fatores que giram em torno desta questão para o maior benefício do Individual. Inicialmente, a educação sexual busca orientar as pessoas para: 1) conhecimento sobre as diversas doenças sexualmente transmissíveis e sua prevenção; 2) a redução de gravidezes indesejadas; e 3) fornecer as ferramentas durante a difícil fase do desenvolvimento sexual na adolescência, porém, esse repertório formativo vem passando por uma considerável expansão, mergulhando em águas cada vez mais profundas do verdadeiro conhecimento da natureza sexual humana, como ciência e a psicologia avança, na busca de respostas para questões que até pouco tempo atrás eram silenciadas como parte dos tabus mais censurados na maior parte do mundo sociedades.
Prevenção acima de tudo
A minimização dos riscos continua e continuará a ser a principal prioridade da educação sexual, pois conhecer as causas e consequências do comportamento sexual desorientado e impulsivo, torna-se um apelo à atenção que, na maioria dos casos, embora seja verdade que não em todos, consegue orientar para a tomada de decisão. decisões mais conscientes sobre com quem nos permitir ter atividades sexuais e assumir as devidas proteções necessárias para evitar doenças e gravidez.
Com uma humanidade que hipersexualiza as novas gerações cada vez mais jovens, e onde as novas tecnologias fornecem informação e desinformação sobre assuntos sexuais como parte das maiores atrações dentro das diversas mídias e redes sociais, torna-se ainda mais necessário iniciar também o que o mais rápido possível para fornecer as ferramentas que uma educação sexual adequada oferece, a fim de reduzir os impactos negativos que esta nova realidade poderia gerar nas crianças, ajustando-as à idade e ao contexto, mas ainda mais usando-as para estabelecer laços profundos de comunicação e confiança entre pais e filhos, para manter as crianças protegidas de potenciais predadores sexuais, que podem acessá-los de uma forma presencial e virtual.
tornar-nos menos vulneráveis
Estar ciente dos limites que queremos estabelecer na intimidade sexual representa o poder de desenvolver maior controle sobre ela, reduzindo consideravelmente o risco de ficar vulnerável a possíveis manipulações e submissões, sugeridas por meio de mecanismos que buscam dirigirmo-nos a partir do impulso do instinto do desejo sexual, podendo detectar atempadamente comportamentos e atitudes que nos podem transgredir a nível íntimo.
Entregar o controle total de nossa sexualidade para aqueles que podem usá-la para manipulá-la em seu próprio benefício, permite que eles assumam um poder que pode dominar completamente todos os outros aspectos da pessoa submetida, este é um dos recursos mais utilizados pelas pessoas controladores com vários tipos de transtornos de personalidade que buscam dilacerar a identidade do outro, por não conseguirem estar bem com seus identidade. Resguardarmo-nos então de uma educação sexual adequada permite, neste sentido, poder reconhecer também aqueles que pretendem utilizar a sexualidade como ferramenta contra a pessoa vitimizada, exemplo disso infelizmente existem muitos casos, que bem poderiam ter sido evitados, dos quais vítimas tiveram conhecimento sobre seus próprios direitos sexuais e até, em muitos desses mesmos casos, sobre o que era propriamente um ato de natureza sexual.
o prazer do conhecimento
Além de tudo isso, a educação sexual continua avançando a cada dia na busca da compreensão dos mistérios que se escondem por trás dos mecanismos do prazer, abre as portas para uma exploração cada vez mais íntima e própria no auto-reconhecimento da mesma, o quê e o como da intimidade individualizada e por sua vez partilhada, tornando-se um campo com importância crescente dentro das orientações e terapias voltadas para o casal, como parte dos recursos necessários para a formação de relacionamentos cada vez mais sólidos, estável e, principalmente, satisfatória para ambas as partes, cimentando assim valores de igualdade e inclusão, além da classificação de gêneros e até mesmo da concessão de papéis.
Dentro desta nova abordagem da educação sexual, prevalece a consideração das preferências pessoais do indivíduo e não do dever de ser social, orientando mais bem para a conexão autêntica da pessoa com o valor de sua própria identidade em todas as dimensões que esta representa, a fim de conceder o verdadeiro liberdade sobre as decisões sexuais, empoderando-as plenamente, o que por sua vez também leva ao desenvolvimento de relações mais equilibradas, justas e prazeroso.
Todo esse novo cenário da educação sexual revela a profunda importância de reorientar até mesmo as gerações que em seus primórdios não tiveram a oportunidade de usufruir desse conhecimento, enfrentando em muitos casos a mudança de paradigma que até pouco tempo separava o mundo sexual da pessoa do seu próprio Sendo, ainda considerando em muitos casos a sexualidade uma parte irrelevante do cotidiano e ainda mais da personalidade e essência mais íntima das pessoas.
Referências
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Lopes, f. (2005). A educação sexual das crianças. Madri: Pirâmide.
Diretriz, d. E. M., & Hermida, E. m. j. (2015). Educação sexual: O assunto pendente. Maskana, 6(1), 27-38.
WAINNERMAN, C. (2008). Educação escolar e sexual, a. Edições Primavera.
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