Importância da Lateralidade
Miscelânea / / August 08, 2023
Título de Professor de Biologia
Como habilidade espacial, a lateralidade permite: 1) a execução de movimentos mais complexos; 2) a coordenação motora entre a parte direita e esquerda do corpo e vice-versa, bem como a diferenciação entre as extremidades superior e inferior; 3) ter a capacidade de duplicar movimentos sincronizados, fazendo-os com ambas as partes do corpo; 4) aproveitar o potencial da simetria bilateral; e 5) a discriminação consciente sobre as ações do movimento em direção a determinado local ou direção e com qual parte do corpo realizá-lo.
Junto com o desenvolvimento evolutivo da capacidade motora, foi necessário explorar as habilidades mentais que permitiam movimentos cada cada vez mais complexo, acompanhando a dinâmica anatômica dos corpos, a partir das articulações, permitindo seu aproveitamento máximo por parte da espécie, como vantagem evolutiva na busca pela conquista de nichos e dos recursos necessários para sua sobrevivência.
orientação no espaço
Graças à lateralidade, podemos realizar atividades como escrever, dançar, andar de bicicleta e até dirigir veículos, como efeito direto da possibilidade de discriminar entre nosso posicionamento e o dos elementos do ambiente circundante, um estímulo perceptivo que por sua vez fornece grandes informações para a percepção de uma orientação espacial mais complexa, que nos permite uma conexão com o sentido vetorial de onde devemos ir ou de onde viemos, embora em grau muito menor do que outros mamíferos e até mesmo aquele possuído por seus próprios insetos.
Saber exatamente como direcionar nossos movimentos com base no espaço, somado à percepção de profundidade de campo, tem sido a maior vantagem para o desenvolvimento de atividades que exigem grande precisão e maior atenção, o que com certeza serviu como um importante estímulo para o desenvolvimento dos centros cerebrais encarregados de controle dessas habilidades e com ele da própria humanidade em sua capacidade de se relacionar com o meio e desenvolver novas habilidades e talentos para atuar com o próprio corpo.
habilidades manuais
Todas as habilidades que podem ser executadas com as mãos, bem como a criação através das artes e ofícios devem ser desde o início à capacidade do nosso cérebro de discriminar entre um lado e outro do nosso corpo e com isso o controle de sua eficiente coordenação motora. A precisão que um neurocirurgião ou um ourives podem desenvolver nos movimentos de suas mãos, ao mesmo tempo em que manipulam ferramentas para realizar tarefas detalhadas, minúsculo e extremamente preciso, sob o estresse de ter que manter a máxima atenção para evitar erros irreparáveis, é sem dúvida um cenário que muitos não querem fazer. Por outro lado, porém, há uma maior predisposição para a busca por esse tipo de atividade por parte daqueles que possuem alta ligação com a motricidade fina e o manejo de seus lateralmente.
raciocínio em movimento
O mau manejo da lateralidade é descrito entre as manifestações que podem se apresentar como geradoras de dificuldades de aprendizagem, como dislexia, transtorno de déficit de atenção e autismo, mas sua origem pode não necessariamente estar ligada a algum outro transtorno cognitivo ou comportamental, mas sim mais bem, produto de uma baixa estimulação desta capacidade a nível neurológico, caso em que o seu reforço pode ser orientado sem muito esforço com uma grande variedade de exercícios que São orientados a nível físico, para a coordenação motora, e a nível mental através da neuroestimulação com promoção da interligação entre os hemisférios cerebrais, através de vista.
A incorporação deste tipo de exercício nas rotinas diárias permite não só desenvolver melhores e novos talentos dependentes da gestão corporal, como também aumentar a qualidade das respostas instintivas e reações imediatas, reduzindo o tempo necessário para a mente processar a informação informações de vários pontos do ambiente, conseguindo harmonizar a comunicação entre os níveis consciente, inconsciente e subconsciente, e uma percepção eficiente pelos vários sentidos, para a produção de respostas motoras baseadas em reflexos mais conscientes e racionais do que aqueles meramente instintivo.
Referências
Bilbau, A., & Ona, A. (2000). Lateralidade motora como uma habilidade treinável: efeitos do aprendizado sobre a mudança na tendência lateral. Jornal Europeu do Movimento Humano, (6), 7-27.
Espanha, m. d. c. P., & Pellicer, C. (2000). Desenhos canhotos: percepção e lateralidade (Vol. 3). Publicações da Universidade Jaume I.
Mayolas Pi, M., Villarroya Aparicio, A., & Reverter Masia, J. (2010). Relação entre lateralidade e aprendizagem escolar. notas. Educação física e esportes, 2010, n. 101, pág. 32-42.
Mendes, R. (2010). A lateralidade influencia os problemas de aprendizagem. Revista digital para profissionais de ensino, 2(4), 91-97.
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