Importância da Ecologia Urbana
Miscelânea / / October 06, 2023
Título de Professor de Biologia
Aproveitar os espaços livres nas cidades, seja nas áreas públicas comuns ou nos limites das casas e apartamentos, parece ser uma ideia simplista com um toque medieval, no entanto, a implementação deste conceito provou ter uma extensão multidimensional em termos de alcance, benefícios e intenções que nos permitem consolidar, juntamente com todas as outras estratégias que podem ser implementadas para melhorar as interações humanas com seu ambiente imediato, por O que falar de ecologia urbana e da análise ecossistêmica que ela facilita nos ambientes mais intervencionados pela humanidade implica: 1) o impacto cultural no em volta; 2) o potencial económico das estratégias que poderiam ser implementadas para melhorar todos os elementos de interação dentro do ecossistema urbano; 3) o significado potencial que as condições urbanas têm na saúde mental dos habitantes; 4) o empoderamento social que pode ser promovido; e 5) as soluções que podem ser fornecidas aos diversos problemas ambientais que causamos com nossos desenvolvimento, a partir da recuperação das áreas mais próximas da maioria das pessoas em todo o planeta.
Responsabilidade cidadã
A intervenção da ecologia urbana, ao nível da transformação cultural que promove, através do desenvolvimento de dinâmicas de interação mais saudáveis e responsáveis com o meio ambiente, Apresenta-se como o eixo principal sobre o qual se baseia a possibilidade de compreender a natureza dos fenômenos sociais que impactam o meio ambiente e como isso por sua vez influenciou no desenvolvimento da identidade dos habitantes de uma determinada cidade, a fim de sensibilizar a população sobre os problemas e soluções que existem dentro destas dinâmica.
O alcance de tal propósito leva à necessidade de adotar mecanismos que facilitem a educação ambiental em todos os níveis da sociedade a que se dirige, portanto a ecologia urbana requer como primeiro recurso o auxílio do sistema educacional nas diferentes modalidades em que possa estar presente, a fim de promover a reconexão de pessoas com os ambientes naturais que podem estar ligados ao seu quotidiano, facto que permite o fortalecimento da resiliência das comunidades, pois também estão mais bem dispostas e preparadas enfrentar desafios ambientais que podem representar um desafio em um determinado momento, como o que ocorre diante de desastres naturais e grandes problemas de poluição. ambiental.
O planeamento de zonas verdes integradas na comunidade, que ofereçam espaços de lazer e recreação, dispostos ao serviço dos cidadãos conscientes da sua cuidado e manutenção, permite garantir a continuidade de uma relação harmoniosa entre ambas as partes, reflectida numa notável melhoria da qualidade de vida através do possibilidade de desenvolver atividades que visem reduzir o estresse e melhorar a saúde física e mental, portanto, a ecologia urbana incorpora cada vez mais o planeamento urbano necessário para desenvolver cidades e um planeamento urbano cada vez mais amigos do ambiente e sensíveis às verdadeiras necessidades das pessoas. pessoas.
Do concreto à sustentabilidade
As possibilidades económicas que derivam desta disciplina são tão amplas como a própria criatividade humana, basta apenas sermos capazes de nos ater ao facto de que Qualquer tipo de actividade a desenvolver, seja comunitária ou individual, deve ser orientada para a máxima redução possível dos factores contaminantes. direta ou secundária à própria atividade, como no desenvolvimento de uma horta orgânica cujos produtos colhidos são para consumo próprio ou antes para comercialização para terceiros, foram obtidos sem a intervenção de agrotóxicos ou a geração de resíduos poluentes, o que aumenta os problemas ambiental.
Este uso consciente do potencial produtivo nas comunidades abre as portas ao desenvolvimento de sistemas primários sustentáveis para melhorar a dinâmica nas comunidades urbanas, mas também viabiliza a sustentabilidade das demais relações com o meio ambiente, orientando para a geração de políticas de gestão ambiental. desperdício e utilização de recursos adequados a cada cenário particular, sob a bandeira da redução, reutilização e reciclagem de tudo o que for possível e necessário, premissa que estimula nos cidadãos e nas empresas o desejo de inovação tecnológica rumo à utilização de fontes de energia sustentáveis e ao desenvolvimento de modelos de produção de baixo impacto, a adopção de tecnologias mais amigas do ambiente que aumentem a eficiência energética, a instalação de sistemas de captação e tratamento de água, a adopção de meios de transporte público e privado menos poluente e a busca pela segurança alimentar dos moradores das áreas urbanas por meio do consumo de alimentos mais frescos e saudáveis produzido localmente.
Contribuições ambientais
Uma prática bem organizada e planejada pode até implicar na possibilidade de recuperação das espécies vegetais nativas existentes na área, anteriores ao desenvolvimento da cidade e, com isso, também o resgate da fauna pertencente ao habitat do qual havia sido desapropriada, garantindo o estabelecimento de uma convivência mais equilibrada que leve em conta a manutenção da biodiversidade necessária ao meio ambiente, da qual se obtêm benefícios como melhor manejo e controle de potenciais pragas que afetam as cidades, entre as quais insetos e roedores que por sua vez servem como vetores de transmissão de múltiplas doenças, o que também permite o estabelecimento de medidas mais eficientes para a prevenção de doenças.
O aumento da qualidade do ar, do solo e da água nos ambientes urbanos, graças à redução dos seus fatores poluentes pelas medidas promovidas pela ecologia urbana, representa potencialmente uma das alternativas mais promissoras para reverter as ações negativas que desencadearam as crescentes alterações climáticas, sendo que É justamente das cidades que se origina a maior quantidade de resíduos que impactam todas as outras regiões do planeta, como ocorre por exemplo com os milhões de toneladas de plástico descartado por um modelo de consumo que não pensava nas questões ecológicas, antes de ter abrangido quase tudo o que é produzido, comercializado e distribuído por todo o mundo e largura do planeta.
Referências
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Parque, R. (1999). A cidade e outros ensaios de ecologia urbana. Rowan, Barcelona.
Romero, H., Toledo, X., Órdenes, F., & Vásquez, A. (2001). Ecologia urbana e gestão ambiental sustentável das cidades intermediárias chilenas. Meio ambiente e desenvolvimento, 17(4), 45-51.
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