Pensamento de Voltaire François-Marie Arouet

Voltaire nasceu em Paris, em 21 de novembro de 1694 com o nome de François Marie Arouet, era um escritor, historiador, filósofo e advogado que se tornou um dos representantes quintessenciais do iluminismo Europeu. Ele era membro da Academia Francesa.

Voltaire se caracterizou por rejeitar tudo o que era irracional e incompreensível e lutou ativamente contra a intolerância, a tirania e a superstição. Sua moral baseava-se na liberdade de pensamento e no respeito a todos os indivíduos e que era a literatura que deveria lidar com os problemas de sua época.
“Se houvesse apenas dois homens no mundo, eles viveriam juntos, se apoiariam, se machucariam, se acariciariam, se insultariam, se bateriam e se reconciliariam depois. Eles não podiam viver um sem o outro, nem podiam viver juntos. O mesmo que nos acontece hoje aconteceria com eles, cumprindo os destinos humanos ”. (Direito natural ou popular, Voltaire).
Ao contrário da tese do "bom selvagem" de Rousseau, Voltaire não acredita em nenhuma inocência e bondade naturais do homem. Não é a sociedade, o Estado ou a cultura que perverte e denigre essa inocência primordial do homem, mas sim que é o próprio homem que gera a sua miséria. A ética não está subordinada à política, porque faz parte da nossa própria natureza. Para Voltaire, a inteligência humana por si mesma pode denunciar, criticar e corrigir alguns preconceitos e erros, mas por si mesma não pode erradicá-los.

Voltaire explica sua teoria por meio da literatura: “Até hoje não fiz concessões a nenhum homem que governou um Estado. Dizendo isso, não estou me referindo aos ministros que efetivamente governam a nação por dois ou três anos, seis meses ou seis semanas; Refiro-me apenas àqueles homens ilustres que desde a base do seu gabinete desenvolvem o seu sistema de governo, reformam o exército, a Igreja, a magistratura e o Tesouro ”.