Escrever como uma atividade comunicativa
Rascunho / / July 04, 2021
Para escrever usamos a linguagem. Como um atributo do homem, é um conjunto de sons articulados com os quais os membros de grupos humanos se comunicam. Bram o define mais cientificamente: “É um sistema de símbolos vocálicos arbitrários, com o qual os membros de um grupo agem entre si. social. "(São símbolos e não signos, visto que neste último a relação com a coisa representada é evidente e natural, pois não em símbolos: eles derivam do consenso de um grupo ou de uma convenção social.) O conjunto desses símbolos e suas relações é chamado língua. A "língua em ação" é chamada de fala. O nome do idioma é dado ao mesmo idioma, referindo-se a uma nação ou região, ou a formas específicas de falar.
A linguagem cumpre essencialmente duas funções no homem: serve para se expressar e se comunicar com os outros; portanto, tem uma missão individual e social.
Seu papel comunicativo torna a linguagem o mais alto atributo do homem como ser social.
Comunicar é "fazer, participar do que um tem para o outro" e também "descobrir, manifestar ou dar a conhecer". O ato de comunicação supõe obviamente estes elementos: um emissor ou produtor, um receptor e uma coisa comunicada. Na comunicação verbal, a linguagem - oral ou escrita - é o instrumento utilizado para que o que é comunicado - a mensagem - vá do produtor ao receptor.
O processo é realizado da seguinte forma:
O EMISSOR ou criptografador (alto-falante ou escritor):
a) Elabora internamente a mensagem que vai comunicar, guiado por um propósito (pensa, seleciona, hierarquiza, decide como se expressar).
b) Criptografa a mensagem usando um código, que é o idioma.
c) Expressa a mensagem, em linguagem oral (fonação) ou escrita
(ortografia).
O RECEIVER ou descriptografador (ouvinte ou leitor):
a) Capture a mensagem ao ouvir (ouvir) ou ver (ler).
b) Decifrar a mensagem, reproduzindo-a dentro da intenção do remetente, através da compreensão.
c) Responder de alguma forma à mensagem recebida.
Um processo perfeito de comunicação verbal requer que o emissor e o receptor compartilhem certas diretrizes culturais e o uso do sistema idiomático utilizado. Isso significa o seguinte: a mensagem deve ser criptografada e expressa por meio de um código (símbolos de linguagem) do qual são utilizados elementos significativos, com uma intenção específica. Para que o ouvinte ou leitor compreenda a mensagem, ele deve recriar o conteúdo da consciência do remetente e se identificar com a sua intenção.
A comunicação ideal produziria no receptor uma cópia exata do que o emissor pensou, sentiu e quis dizer. Isso nunca acontece na realidade com tanto rigor. Existem interferências de maior ou menor validade que impedem o aperfeiçoamento do processo: podem ser mentais ou físicas, pessoais ou ambientais. Essas interferências que obscurecem a clareza da mensagem são chamadas, por esse motivo, de efeito ruído ou neblina. Têm sido objeto de estudos minuciosos para determinar o valor de sua incidência e estabelecer os limites de sua aceitação, por meio de índices. Ocorrem tanto no trabalho do remetente quanto do receptor, pelos mais diversos motivos (ignorância, confusão, escuridão, distração, pouca audibilidade ou legibilidade etc.).
Em resumo, o processo de comunicação verbal pode ser visto na Figura 1.