Ensaio da Independência do México

As causas de independência de México são variadas, começou com o conflito na Espanha e a intenção de que Fernando VII, que foi destituído do trono na Espanha, a intenção dos insurgentes era governar na nova Espanha, mas o fim do conflito culminou com a independência da nova Espanha e a subsequente criação do México independente.

O processo que levou à independência foi longo, durou de 1808 a 1821 e foi muito complexo, nele três etapas devem ser destacadas:

1. A invasão das tropas napoleônicas à península (Espanha)
2. O vácuo de poder na nova Espanha
3. O conselho como movimento autonomista.

Esse movimento e levante foi reprimido pela força de elite espanhola, que incluía membros do consulado mexicano, a audiência e o arcebispado.

Posteriormente, como resultado da reação espanhola, núcleos conspiratórios dos crioulos foram organizados em diferentes partes do país, mas especialmente no Bajío.

A insurreição estourou abruptamente em setembro de 1810, liderada pelo padre Miguel Hidalgo sob um programa ambíguo que arrastou os setores populares, somando assim oitenta mil insurgentes.

O medo da revolução social impediu a maioria dos crioulos de aderir ao movimento, que foi finalmente aniquilado pelo exército monarquista espanhol.

Miguel Hidalgo Foi executado em 30 de julho de 1811, reduzindo os insurgentes a grupos dispersos e guerrilheiros comandados pelo padre José María. Morelos y Pavón e por Vicente Guerrero, sendo o padre José María Morelos y Pavón reconhecido como o líder máximo dos insurgentes e nomeado generalíssimo.

Nessa época de insurgência, a participação popular tinha menos peso e, em vez disso, o componente liberal ganhou influência dentro do movimento; A independência foi definida como o motivo da insurreição, em 1813 um congresso foi organizado em Chilpancingo, que declarou a independência do México e a constituição foi promulgada.

Desde o final de 1815, a posição dos insurgentes organizados em guerrilhas ficou muito fragilizada, embora tenha durado até a proclamação da independência em 1821.

A terceira fase do movimento de independência assumiu outras características. O reimplante do sistema liberal na metrópole no início de 1820 provocou uma mudança de alinhamentos na sociedade mexicana. O regime liberal significou o fim dos privilégios dos militares e eclesiásticos, bem como de suas propriedades. Nessas circunstâncias, a oligarquia mexicana finalmente apoiou a independência e, diante de tal aliança política, o império espanhol não pôde ser mantido.

A terceira parte da luta insurgente se deu pelo fato de o oficial crioulo Dom Agustín Iturbide, até então realista, tornou público o plano de Iguala em 24 de fevereiro de 1821, e em 28 de setembro proclamou o independência.

Foi ele quem organizou a última envestida, aproveitou seu conhecimento sobre a estrutura dos monarquistas e decidiu a formação do México independente.

Após esses movimentos houve a chamada entrada do exército Trigarante, (o exército das três garantias), que proclamou a independência da nova Espanha e a criação do México.

O primeiro governo foi Dom Agustín de Iturbide, mas não foi democrático, mas foi eleito imperador e declarado Sua Alteza Serena, mais tarde e depois de seu saída, começaram os períodos presidenciais, que se apresentam até hoje, com exceção de Santa Anna, que também foi eleito imperador em um de seus períodos.