Conceito em Definição ABC
Miscelânea / / July 04, 2021
Por Guillem Alsina González, em outubro 2018
Quem mais, quem menos, todos nós vimos filmes em que há um confronto no ciberespaço, o que chamamos de ciberguerra. Mas poderíamos definir isso além do celulóide, no mundo real?
Cyberwar é aquele confronto desarmado que se resolve exclusivamente por canais tecnológicos, computadores ou outros sistemas eletrônicos conectados em rede. Atualmente, entende-se que isso ocorre na Internet.
É, portanto, um confronto em começo incruentos, em que as baixas são os dados e sistemas do inimigo, embora dependendo das ações realizadas, seja possível causar fatalidades.
Então, por exemplo, seria viável ao controle uma usina nuclear País inimigo e forçar seus reatores até causar uma explosão, com o conseqüente número de vítimas.
A guerra cibernética pode ser parte de uma guerra convencional ou um conflito separado e não explicitamente vinculado a um confronto armado. Podemos falar sobre uma guerra cibernética agora? Provavelmente não.
Pelo menos não aberto, embora tenha havido incidentes que podem ser descritos como a meio caminho entre um ato de guerra cibernética e espionagem cibernética.
É o caso de Minhoca Programa de computador Stuxnet 2010, projetado para atacar um tipo específico de centrífuga para Produção de urânio enriquecido que o Irã possuía e, dessa forma, sabotava sua possível produção de material físsil para bombas atômicas.
É considerado que disse malware foi criado por alguma agência governamental dos EUA como uma forma de guerra cibernética para impedir o desenvolvimento do Irã armas nucleares, mas isso não foi provado, ou não foi desejado provar, ou não foi aceito publicamente.
Outro caso aconteceu em 2007, com ataques de hackers russos contra infraestruturas de rede da Estônia. Teoricamente, esses hackers agiram por conta própria, mas há uma corrente de opinião maioria que os vincula ao Kremlin, embora até agora nada tenha sido unanimemente aceito a esse respeito.
Os alvos da guerra cibernética são sistemas militares importantes e instalações civis conectadas à mesma rede do atacante. Essa rede é, hoje, a Internet.
Existem também outras formas de atacar infraestruturas total ou parcialmente desligadas da rede de redes, como, por exemplo, a introdução de patógenos informáticos em meios físicos como Pen drives.
Um experimento realizado perto de instalações sensíveis mostra que a maioria dos funcionários está propensa a se conectar um pendrive que foi encontrado no chão do estacionamento para os sistemas de alta segurança para ver seus conteúdo.
Entre as infra-estruturas que podem vir a ser alvo de um ataque cibernético temos, entre outras, as bases do exército inimigo e sistemas de comando, como aqueles usados por forças terrestres, aéreas ou marítimas, comunicações ou suprimentos enérgico.
Não devemos confundir guerra cibernética com guerra eletrônica.
Este último é o praticado no campo de batalha convencional e como parte de um conflito armado convencional, para causar uma interrupção nos sistemas eletrônicos incorporados e usados por veículos e soldados exércitos modernos, com o objetivo de interromper suas comunicações e deixá-los sem a possibilidade de utilizar sistemas avançados de ajuda.
Também podemos definir, de certa forma, como atos de ciberguerra, ataques de grupos privados, como o Anonymous, que eles não fazem parte da política de um estado ou governo, mas realizam ataques semelhantes a como um Exército.
Nesse sentido, a ciberguerra pode ser realizada por entidades privadas que possuem o Recursos e a motivação.
Fotos do Fotolia: Visions-AD / Alexey Bannykh
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