Definição de crise financeira
Miscelânea / / July 04, 2021
Por Cecilia Bembibre, em outubro 2010
Crise financeira é entendida como o fenômeno pelo qual a Sistema financeiro que governa um país, uma região ou todo o planeta entra em crise e perde credibilidade, força E poder.
Contexto em que o sistema financeiro de um país sofre queda de credibilidade e atividade
O conceito é aplicado a crises econômicas que não são causadas por algum problema no economia reais, mas por causa de problemas que afetam exclusivamente o sistema financeiro ou monetário.
A crise financeira como fenômeno é característica do sistema capitalista, aquele que se baseia na intercâmbio de moedas por produtos e que atualmente é financeiro devido à importância das atividades especulativas e bancárias que nele ocorrem.
Tipos de crises financeiras
Os especialistas identificam três tipos de crises financeiras, as crises cambiais, que são geradas quando há um movimento especulativa contra uma moeda e isso acaba gerando uma desvalorização ou grande desvalorização dela. Esse contexto faz com que as autoridades de execução monetária do país tenham que sair para defender a moeda por meio do uso das reservas que detém no
Banco Central, ou na sua falta, as taxas de juros podem ser aumentadas.Por outro lado, pode ser uma crise bancária que afete precisamente essas entidades e seja produzida por suas falências em decorrência de retiradas em massa de depósitos. pelos clientes e este contexto acaba obrigando as autoridades governamentais a intervir para evitar quebras massivas e uma queda total e devastadora do setor.
Um exemplo desse tipo de crise é a que ocorreu na República Argentina em 2001, quando os bancos caiu por não conseguir mais sustentar a chamada conversibilidade econômica (um peso argentino igual a um dólar).
As pessoas começaram a sacar maciçamente seus depósitos e quando a situação chegou a um ponto sem volta, as entidades, limitaram totalmente a entrega do dinheiro aos seus clientes e o corralito foi imposto financeiro.
A maioria dos poupadores perdeu seu dinheiro, ou por enquanto eles não poderiam ter seus depósitos em termos fixos por muito tempo, eles tiveram que fazer reivindicações legais para recuperá-los anos depois, embora nenhum pudesse recuperar exatamente o valor que tinham depositado.
Ou seja, quem tinha mil dólares depositados não os recuperou, mas recebeu uma soma equivalente em pesos à taxa de câmbio em vigor no dia da resolução judicial favorável.
E, por fim, há as crises da dívida externa que implicam que um país não possa cumprir com suas obrigações para com seus credores externos.
Consequências sérias
As crises financeiras envolvem a quebra ou quebra da ordem tacitamente estabelecida pelo mercado capitalista. Esses fenômenos geralmente ocorrem quando os diferentes sistemas financeiros atuam de tal forma que fazem os títulos, ações e elementos financeiros das empresas ou organismos os bancos perdem seu valor entrando em crise. O elemento mais complicado das crises financeiras não são as causas, mas as consequências, que geralmente são muito difíceis de controlar e conter.
Nesse sentido, as consequências de uma crise financeira, além da perda de valor das ações ou elementos de uma empresa, são as corridas e os pânicos que geram maiores Fraquezas do sistema, visto que os diferentes agentes cambiais retiram seu capital das Bolsas de Valores, as taxas de juros sobem e a confiabilidade é perdida em termos em geral.
As crises financeiras são sempre muito duras também a nível social, visto que as suas consequências podem ser observadas tanto a curto como a longo prazo na fenômenos como desemprego, inflação, aumento das taxas de juros e valores de empréstimos hipotecários, recessão geral, pobreza e a pobreza. Algumas das crises mais fortes do mundo capitalismo, como foi a crise de 1929, eles geram muitas complicações não só no nível econômico, mas também no nível da reordenação social.
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