Conceito em Definição ABC
Miscelânea / / July 04, 2021
Por Florencia Ucha, em novembro 2008
O conceito de alma, embora ao longo dos anos tenha evoluído e adquirido novas formulações que não o propõem nem o utilizam como era feito na antiguidade para opor ferozmente ao conceito de corpo e assim poder estigmatizá-lo cada vez mais, sempre foi relacionado ou Tem sido usado para nomear a parte espiritual interior que cada ser humano mostra, onde os instintos, o sentimentos e as emoções masculino e que não tem nada a ver com o corpo que pode ser visto e tocado. Por esta situação é que a alma, anima ou psique, como também é conhecida, supõe um princípio imaterial e invisível, que está alojado em o interior do corpo e que aborda todas aquelas questões que exigem um compromisso mais profundo por parte da pessoa. Muitos filósofos de diferentes culturas e credos, por sua vez, distinguem a alma do espírito, apontando os aspectos mais transcendentes no primeiro e o entendimento no segundo. Assim, de acordo com esta concepção, o ser humano seria um indivíduo com 3 facetas ou componentes (corpo, alma, espírito ou compreensão), enquanto os animais teriam apenas corpo e espírito e seres vegetais com sua estrutura fisicamente.
Também em consequência desta imaterialidade a que está "condenada", a alma torna-se impossível que a sua existência seja verificada por qualquer investigação ou evidências científicas objetivas ou para o metodologia conhecimento racional.
Nesse ínterim, e voltando ao tema da estigmatização que se deu ao conceito de corpo, o encontramos no que foi a dupla concepção que, a esse respeito, o filósofo Platão propôs em seu legado que foi posteriormente retomado por alguns filósofos ligados a setores do Cristianismo (no início) e do Islã (em um segundo mandato), que argumentaram que o corpo era algo como "o prisão da alma "a que havia chegado como resultado da prática de algum crime e por esta razão eles não podiam mais ver as essências eternas, mas apenas se lembrar delas (alegoria do caverna). Por outro lado, o filosofia Platônico propôs um confronto constante do alma com o corpo humano, sempre reduzido ao mal e condenado ao desprezo. Esses conceitos de natureza socrática ainda persistem em algumas filosofias modernas.
Além disso, e mais do que tudo hoje, o termo é amplamente usado pela religião, por religiosos, por exemplo, padres, que falam repetidamente sobre a necessidade de purificar certas almas de alguns homens que foram contaminados pelo pecado.
Com esse sentido que a religião dá nesses tempos, a alma acaba sendo algo como a consciência das pessoas, que por certo Circunstâncias, ações ou pensamentos mal direcionados são manchados ou estragados, com a religião tendo a tarefa de curá-la por meio da fé, do compromisso e oração. É interessante notar que, apesar da intangibilidade e da impossibilidade de provar a sua existência do ponto de vista do experiência racional, todas as culturas do planeta em seus diferentes momentos históricos reconhecem a alma como um componente real do ser humano e conceber sua separação do corpo desde o momento da morte ou em experiências de natureza esotérica, como as chamadas viagens astral. Mesmo algumas religiões antigas e modernas propõem o abandono do corpo pela alma após a morte, com posterior retorno a um novo corpo, não necessariamente humano, segundo aqueles que acreditam na reencarnação. Por outro lado, nas religiões monoteístas, admite-se que a partida da alma na hora da morte leva a um espaço de alegria eterno (céu ou paraíso), a condenação final (inferno) ou um estado posterior de purificação (o purgatório da doutrina Católico). Acrescenta-se que alguns desses credos, como o catolicismo, a Anglicanismo e o judaísmo, também concebem a reunificação do alma e o corpo perto do fim dos tempos, geralmente chamado de ressurreição dos mortos.