Programação orientada a objetos
Miscelânea / / July 04, 2021
Por Guillem Alsina González, em outubro 2017
Além das línguas de programação, existem várias maneiras ou filosofias de abordar o design de um programa de Programas, formas que se refletem nas diferentes linguagens, que as abrangem para satisfazer os requisitos de um determinado tipo de tarefas ou de um grupo de programadores. Uma dessas filosofias é a orientação a objetos.
A programação orientada a objetos consiste em considerar como "objetos" os assuntos de interesse do programa, cada tipo de elemento diferente é definido com seus dados e os métodos de tratamento de esses.
Isso permite, basicamente, tratar esses objetos como mais um tipo de dados, sobre os quais aplicar métodos e criar construções que realizarão cálculos e manipulações. Esses novos tipos de dados são construídos a partir dos tipos básicos que a linguagem de programação inclui, e as operações são declaradas como procedimentos ou funções.
Uma característica notável que permite este modelo de desenvolvimento é a chamada "herança", que consiste em criar novos objetos dos anteriores, modificando ou ampliando tanto seus atributos quanto os métodos a serem exercidos sobre eles.
Embora a programação orientada a objetos tenha ganhado popularidade no mundo da programação desde o final anos 80 e início dos anos 90, a verdade é que a sua criação remonta muito mais longe, no final dos anos. 60.
O gatilho para o sucesso da programação orientada a objetos foi, em grande medida, a popularização de ambientes gráficos de usuário, como o Windows, desde o paradigma facilita muito a criação de Recursos gráficos, derivá-los em outros recursos semelhantes (por meio do mencionado herança) e trabalhar com métodos que respondem às ações do usuário nos elementos.
A partir daqui, tornou-se o paradigma dominante, sendo aquele utilizado por um maior número de línguas, e o mais bem-sucedido entre os programadores, situação que perdura até hoje.
Os diferentes tipos de objeto devem ser declarados como uma classe em um ponto inicial do programa antes de poder instanciar objetos que pertencem a essa classe.
Desta forma, o programa é estruturado de forma compreensível para quem o examina de fora, seguindo uma sequência lógica.
Para tornar esses conceitos compreensíveis, vamos dar um exemplo: um programa de administração de pessoal em uma empresa.
Uma classe pode ser a de trabalhador, com atributos como nome, sobrenome, número do Segurança social, posição, salário, etc. Cada objeto instanciado seria um trabalhador diferente. Por exemplo, poderíamos criar uma lista para cada departamento, ou uma lista global de trabalhadores, dependendo da forma de gestão e pensar o programa.
Os métodos a serem aplicados a essa classe podem ser vários, como "aumento salarial", que multiplicaria o salário por um determinado percentual, ou designaria dias de férias, que inseririam marcas de férias no calendário de cada trabalhador, que serão diferentes entre os trabalhadores, a fim de desfrutar turnos.
Essa classe poderia dar origem, por herança, a uma nova classe denominada “bolsistas”, que não possuía um atributo como salário, mas sim um ou mais relacionado à formação, status As exigências legais dos estagiários podem obrigar a empresa a treiná-los.
Com o passar dos anos, surgiram muitas linguagens de programação que abraçam abertamente o paradigma orientado a objetos como forma de trabalho.
A linguagem mais conhecida talvez seja C ++, que dá ao C tradicional uma pátina orientada a objetos.
No entanto, existem outras linguagens, também bastante conhecidas, que seguem o mesmo paradigma orientado a objetos, como Java, Visual Basic .NET (desenvolvido pela Microsoft), Objective-C (usado principalmente em sistemas Apple) e linguagens amplamente utilizadas em aplicativos de Internet, como Ruby, Python, Perl ou PHP.
Foto: Fotolia - RMS164 / Sentavio
Tópicos em Programação Orientada a Objetos