Definição de Grupo Lima
Miscelânea / / July 04, 2021
Por Javier Navarro, em 12 de fevereiro 2019
Em 8 de agosto de 2017, os líderes políticos de vários países americanos se reuniram na capital peruana e formaram o Grupo Lima. O objetivo deste encontro foi buscar possíveis soluções para a crise institucional e econômica que atravessa a Venezuela.
16 pontos onde se analisa a situação na Venezuela
Um total de quatorze países compunham o denominado Grupo Lima ou GL (Canadá, Santa Lúcia, Paraguai, Brasil, Chile, México, Honduras, Panamá, Colômbia, Costa Rica, Guatemela, Peru, Guiana e Argentina). Por outro lado, representantes da Organização dos Estados Americanos e da União Européia também apoiaram a resolução final. Obviamente, membros da oposição venezuelana assinaram os acordos. Da mesma forma, os Estados Unidos apoiaram a resolução final contra o regime de Nicolás Maduro.
Desde a sua criação até o presente (fevereiro de 2019), houve dois episódios relevantes: O presidente mexicano López Obrador Retirou seu apoio à resolução de Lima e os membros da GL decidiram apoiar Juan Guaidó, o atual presidente da Assembleia Nacional de Venezuela.
Dentre os trechos acordados na reunião de Lima, destacam-se: a denúncia da ruptura do sistema democrático venezuelano e o rompimento do Eu respeito aos direitos humanos, a proposta de eleições livres, a libertação de presos políticos, o apoio à Assembleia Nacional eleita no dia seguinte às eleições democráticas, a rejeição do violência e ao uso do força e preocupação com a severa crise econômica que atravessa o povo venezuelano.
Do ponto de vista do regime bolivariano
Para Nicolás Maduro, as propostas do LG constituem uma ingerência na soberania da Venezuela e uma agressão intervencionista a serviço dos interesses dos Estados Unidos. Em outras palavras, não governo estrangeiro tem o direito de tomar decisões sobre o política Venezuelano.
Entre a posição do GL e a do regime de Maduro, há propostas de diálogo
A crise venezuelana apresenta duas posições antagônicas que podem levar a um conflito maior e uniforme em um intervenção militares liderados pelos Estados Unidos. Diante dessa possibilidade, alguns líderes políticos propõem uma solução negociada entre o regime bolivariano e a oposição, pois, caso contrário, será difícil evitar o confronto civil.
O ex-presidente uruguaio (José Mujica) e o ex-presidente espanhol (José Luis Rodriguez Zapatero) apostam em uma negociação que acabará com a instabilidade na Venezuela.
Fotolia de fotos: Don Perucho
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