Definição de Conselho das Américas

Quando Fidel Castro chegou ao poder em 1959, um regime claramente oposto ao dos Estados Unidos foi estabelecido em Cuba. A partir daquele momento, os Estados Unidos observaram com preocupação a possível expansão do socialismo na América Latina. Para consolidar a hegemonia norte-americana em todo o continente, em 1963, foi fundada uma organização empresarial, o Conselho das Américas.

Seu promotor foi o banqueiro David Rockefeller, neto do magnata do petróleo John D. Rockefeller. Do ponto de vista político, o promotor desta organização foi o presidente John F. Kennedy.

Origens e expansão

Inicialmente, um pequeno grupo de empresas foi integrado ao Conselho das Américas. Eles tinham como objetivo promover o investimentos em países da América Latina. Com esta estratégia A intenção lógica era promover o modelo capitalista para neutralizar os ideais do socialismo. Desde as suas origens, esta organização defendeu o sistema democrático e o livre comércio como eixos fundamentais para promover o progresso do continente americano.

Ao longo dos anos, este grupo empresarial cresceu gradualmente e atualmente é composto por mais de 200 empresas de todos os setores, como finanças, tecnologia, manufatura ou o transporte.

Na terminologia empresarial, as grandes empresas que compõem o Conselho das Américas são conhecidas como "blue chips" (uma empresa blue chip é aquela que tem valores de estoque estáveis ​​e um alto nível de liquidez). Dentre eles podemos destacar os seguintes: Goldman Sachs, Marriot International, Wal-Mart, Microsoft, Grupo Televisa, CEMEX, BBVA, Banco Santander ou Credit Suisse.

Por outro lado, esta organização tem promovido a criação de outras instituições para fins semelhantes, como NAFTA ou CAFTA-DR. Muitos analistas consideram o Conselho das Américas um dos pilares da economia globalizado.

As novas políticas econômicas da Argentina foram endossadas pelo Conselho das Américas

Em 2013 os representantes desta organização se reuniram na cidade de Buenos Aires para analisar a situação econômica da Argentina. Por outro lado, em 2015 Mauricio Macri assumiu o poder da nação. Segundo alguns analistas, os dois eventos mencionados estão diretamente relacionados. Diferentes setores da sociedade argentina não veem com bons olhos o papel do Conselho do Américas, por entenderem que as grandes empresas do país são controladas pelos interesses da família Rockefeller.

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