Conceito em Definição ABC
Miscelânea / / July 04, 2021
Por Gabriel Duarte, em 2008
UMA história é uma narração fictício que é especialmente caracterizado por seu brevidade. Assim, a extensão da história deve ser tal que permita completar sua leitura sem interrupções. Isso pode ser considerado uma de suas principais diferenças com o novela, embora as fronteiras sempre tenham sido problemáticas, principalmente no caso de romances curtos.
Como toda narração ficcional, a história pode ser analisada pelos tão mencionados critérios de introdução, meio e fim. Desta forma, na introdução seríamos apresentados aos personagens com suas características distintivas e as circunstâncias que os cercam; no nó, seria mostrado o conflito que invade tanto os protagonistas quanto os esforços para resolvê-lo; e, finalmente, no desenlace, tomaríamos conhecimento da forma como se resolve o referido conflito. É importante observar que essas diretrizes pretendem ser uma explicação provisória e que não têm a intenção de serem estabelecidas como definitivas ou de bloquear outras interpretações; Na verdade, teoricamente é possível encontrar narrativas que carecem de introdução ou finalização, mas são raras; a ideia de nó ou conflito parece a mais sólida.
Quanto ao desfecho da história, pode ser de dois tipos diferentes. Pode ser eufórico, quando o protagonista resolve o conflito central e atinge o final desejado, comumente conhecido como o clássico "final feliz". Caso contrário, o fim pode ser trágico ou dramático (disfórico), quando o protagonista não consegue resolver o nó central, e neste caso, a história fica inacabada ou com um final onde o oponente ao protagonista consegue o que queria: que o protagonista não resolva seu conflito, seu nó de problemas.
Sendo uma narrativa, os eventos que nos são mostrados devem seguir-se uns aos outros formando um enredo ou fio que deve ser único. Ou seja, a história é narrada cronologicamente. No romance, porém, é possível observar diferentes tramas. Além disso, é importante observar que em uma história cada elemento descrito ou narrado tende a estar intimamente ligado aos demais, tentando deixar o acaso de lado. Quanto aos personagens, apenas um chega ao protagonismo, sendo os demais personagens secundários.
Porém, dentro dos personagens, podemos encontrar, de acordo com cada história (esta não é uma classificação Maniqueia) em particular, que dentro dos personagens secundários, temos os personagens auxiliares, e os personagens oponentes. Os primeiros são aqueles que colaboram, que ajudam o protagonista a alcançar seus objetivos e a resolver o conflito do nó. Enquanto isso, os personagens opostos são aqueles que tentam atrapalhar ou trabalhar na boa resolução da história, e garantem que o protagonista não resolva seu conflito central. O protagonista será sempre o “herói”, devido às suas qualidades em geral como bom, carismático e com boas intenções. Por outro lado, entre os personagens adversários, quem mais se opõe ao protagonista será o "anti-herói", caracterizado como mau, com intenções sombrias e sempre atuando de forma perverso.
O conto é, no literatura, um dos gêneros mais desenvolvidos. Especialmente no século 19, seu Produção exibe grande refinamento. Tem sido especialmente cultivado por alguns autores que lhe atribuem um lugar de especial importância nas suas produções. Como exemplo, podemos apontar para o russo Chekhov, para o americano Edgar Allan Poe e a argentina Jorge luis borges.
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