Definição da Doutrina da Estrada
Miscelânea / / July 04, 2021
Por Javier Navarro, em jul. 2017
Na história do política a chamada Doutrina da Estrada constitui um marco e, por sua vez, é uma referência para a direito internacional.
O contexto histórico
Em 1913, o México estava no meio do processo revolucionário e a tomada do poder dependia em grande medida do possível apoio político da Os Estados Unidos, um país que não é apenas vizinho natural, mas também já se apresentava na época como o país mais poderoso do mundo. planeta.
No contexto revolucionário, o presidente e vice-presidente do nação foram presos e finalmente suicidaram-se devido às pressões recebidas dos Estados Unidos. Diante dessa circunstância, foi necessária a adoção de uma medida de proteção à soberania nacional, pois havia o temor da interferência do vizinho do Norte na política interna.
Em 1917, o México teve um novo Constituição e está no meio da fase pós-revolucionária, mas ainda houve um período de efervescência política. Nessa situação, era imperativo que a nação obtivesse um claro reconhecimento internacional e uma independência política contínua.
A Doutrina da Estrada baseia-se no princípio da não intervenção e no respeito pela soberania nacional dos povos
Em 1930, Gerardo Estrada, secretário de Relações Exteriores, apresentou a declaração de doutrina que leva seu nome. Sua contribuição fundamental é a seguinte: não governo requer o reconhecimento de outras nações para assumir sua própria soberania. Esta abordagem supõe uma rejeição explícita de qualquer forma de intervenção estrangeiro nos assuntos do governo de uma nação.
A maioria dos historiadores concorda que esta doutrina é baseada na rejeição da política os Estados Unidos, que já haviam promovido o não reconhecimento de alguns governos estrangeiros então singular aqueles que surgiram de processos revolucionários ou golpes militares.
A Doutrina Estrada surgiu em resposta a duas visões sobre política externa: a Doutrina Tobar e a Doutrina Monroe
De acordo com o primeiro, as nações do continente Os americanos têm que se recusar a reconhecer qualquer governo que emergiu de um processo revolucionário e, portanto, a Doutrina Tobar defende uma posição de intervencionismo indireto. A Doutrina Monroe promove a não intervenção das nações europeias no continente americano e, por outro lado, fortalece uma posição privilegiada dos Estados Unidos sobre o resto das nações Americano.
A Doutrina da Estrada se opõe a ambos e com ela promove uma atitude respeitoso com respeito aos assuntos internos do México e de qualquer outra nação.
Fotos: Fotolia - Harvepino / Joy
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