História dos Computadores

A história do PC começa com uma invenção que nada tem a ver com ela: a máquina de bordar de Jean Marie Jacqard, inventada em 1804. A grande inovação dessa máquina era que o desenho do bordado era controlado por meio de cartões perfurados, economizando tempo e trabalho para os operadores.

Em 1843, Charles Babbage aplicou a ideia dos cartões perfurados ao desenho de uma "máquina analítica", em que os cartões continham as instruções para as fórmulas a serem feitas.

A máquina de Babbage era um modelo para construir outras máquinas; A primeira máquina de calcular que combinou funções mecânicas com eletricidade foi construída por Herman Hollerit em 1880 para ajudar no censo populacional dos Estados Unidos.

Após a Segunda Guerra Mundial, em 1946, a Universidade da Pensilvânia construiu uma máquina para calcular tabelas balísticas para defesa antimísseis, o primeiro computador totalmente eletrônico: ENIAC. Assim como a máquina de bordar, o ENIAC trabalhava com cartões perfurados. Pesava 30 toneladas e ocupava uma sala de 170 metros quadrados.

A descoberta dos semicondutores em 1948 e a criação dos circuitos integrados na década de 1960 possibilitaram encerrar um circuito eletrônico inteiro em uma única cápsula. Quando aplicado à computação, o microprocessador foi criado. Em 1972, a Intel lançou o primeiro microprocessador.

Isso permitiu que computadores muito mais poderosos do que ENIAC estivessem em qualquer mesa, mas você tinha que saber uma série de comandos de programação em modo texto, para que eles fizessem o que Nos precisamos.

No início dos anos 80, surgiram os MacOs, o primeiro sistema gráfico, que não exigia o conhecimento de códigos para o uso do computador. Em 1984 Bill Gates fez sua versão do sistema gráfico para uma plataforma IBM, criando o sistema operacional Windows.

A miniaturização tornou possível criar microprocessadores cada vez mais poderosos e estruturalmente mais pequeno, conseguindo introduzir em uma única unidade 2, 4 ou até 8 unidades de processo, denominadas núcleos. Além disso, as velocidades de processamento se multiplicaram: de 2 ou 4 Mhz, em 1972, até 3.000 Mhz por núcleo em um processador i7.